Redução de 19% nos casos de agressões, ameaças e intimidações lidera ranking no relatório de Violação à Liberdade de Expressão desta quinta-feira (4).
Segundo a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (Abert), a liberdade de imprensa no Brasil está ameaçada, conforme o relatório ‘Violação à Liberdade de Expressão’ que apontou 112 casos de violação em 2023. Os números representam uma redução de 19% em relação a 2022, mas ainda são alarmantes. É essencial que haja a garantia da liberdade de imprensa para a democracia e para a sociedade como um todo.
Além disso, a Abert também destacou no relatório morte do blogueiro Thiago Rodrigues, que foi executado com nove tiros em uma confraternização. Essa violação à liberdade de expressão é um exemplo de como a imprensa e os comunicadores estão sujeitos a riscos no exercício de seu trabalho, o que reforça a importância de proteger as liberdades de imprensa.
Expansão da atuação
Rodrigues recentemente lançou sua pré-candidatura à Prefeitura do Guarujá (SP). Ao longo de quase 15 anos de carreira, ele constantemente expunha irregularidades no município e na administração dos políticos locais.
Posicionamento no cenário global
Segundo dados da Abert, um levantamento conduzido pela organização Repórteres Sem Fronteiras classifica o Brasil em 92º lugar no ranking mundial de liberdade de imprensa, que contempla a análise de 180 nações.
De acordo com essa classificação, os países melhor avaliados nesse aspecto são:
- Noruega;
- Irlanda;
- Dinamarca.
Já os países com as condições mais desfavoráveis para a imprensa estão localizados exclusivamente na Ásia: Vietnã (178º lugar), China (179º lugar) e Coreia do Norte (180º lugar).
Ataques cibernéticos
Conforme relatório apresentado, um estudo realizado pela empresa Bites revela que, em 2023, houve 1,06 milhões de publicações na internet criticando a imprensa. Segundo a Abert, essa quantidade representa o menor índice desde o início das medições em 2019.
O documento afirma que a imprensa foi alvo de dois ataques cibernéticos por minuto, o que significa uma redução de três vezes em relação ao pico registrado há cinco anos.
Fonte: G1 – Política
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