Fundado por um operário gaúcho, a empresa foi criada aos 23 anos. Agora, com aporte de R$ 400 milhões, a fatia de valor líquido do Agibank vale US$ 1 bilhão de capital do fundo de investimento.
Em um mercado desafiador para capitalização, o Agibank conseguiu atrair R$ 400 milhões da Lumina Capital, liderada pelo investidor banqueiro Daniel Goldberg, e quase quintuplicou o seu valor de mercado, que passou a ser de R$ 9,3 bilhões.
Com essa operação, o Agibank reafirma sua posição como um dos principais banqueiros do país, demonstrando força e linhagem em um mercado em constante evolução. Além disso, essa captação de recursos é um exemplo de como a criatividade e a empreendedor podem ser aliadas para superar obstáculos e alcançar metas ambiciosas. O Agibank agora se destaca como uma instituição financeira sólida e dinâmica, pronta para enfrentar os próximos desafios.
Novo Banqueiro Bilionário no Brasil
Marciano Testa, controlador do Agibank, é reconhecido como um dos empreendedores mais bem-sucedidos do país. Com uma participação estimada de mais de 70% no banco, que atende às classes mais baixas com crédito consignado e pessoal, Testa se tornou um dos banqueiros mais bilionários do Brasil, com uma participação avaliada em aproximadamente US$ 1 bilhão. Sua trajetória no mercado financeiro é marcada por uma longa linhagem de superação e empreendedorismo, desde sua infância em Fagundes Varela, interior do Rio Grande do Sul.
Origens Humildes e Aprendizado
Nascido e criado com cinco irmãos, Testa teve uma infância marcada pela humildade. Seu pai era um operário da construção civil, enquanto sua mãe era uma dona de casa que ganhava dinheiro costurando bolas de futebol. Aos oito anos, Testa já vendia bolo de chocolate feito pela mãe para os colegas de escola. Com o passar do tempo, ele desenvolveu habilidades de vendas e empreendedorismo, como demonstrado ao trabalhar como jardineiro e vender roupas para complementar sua renda.
Construção da Carreira
Testa começou sua carreira profissional aos 23 anos, fundando a Agiplan em 1999, enquanto cursava faculdade. O modelo de negócios da empresa era baseado em um marketplace de crédito, que não existia na época. Ele se tornou o maior distribuidor de crédito consignado do Bradesco. Em 2012, ele fundou a Agiplan Financeira, que mais tarde evoluiu para se tornar o Agibank em 2016, após a compra do banco Gerador.
Parceria com o Fundo de Investimento Vinci
Em 2020, o Agibank atraiu R$ 400 milhões do fundo de investimento Vinci, quando o banco era avaliado em R$ 2 bilhões. A Vinci, que inicialmente tinha uma participação de 19%, foi ligeiramente diluída e mantém uma fatia de pouco mais de 19%. A entrada do fundo de investimento foi fundamental para o crescimento do banco, que tem uma taxa de ativos colaterizados de 82%.
Captação de Capital e Valorização do Agibank
O Agibank não necessitava de capital adicional, mas era constantemente abordado por fundos de investimento. A fonte próxima a Testa afirma que ele recebeu propostas até maiores do que a da Lumina Capital, mas optou pela parceria com o fundo de investimento Goldberg, pois Testa já havia chefiado um dos maiores investimentos bancários do Brasil, o Morgan Stanley. O interesse de diversos fundos pelo Agibank está facilmente compreendido, considerando seu crescimento acelerado, baixo risco e rentabilidade.
Participação no Banco e Valor da Participação
Com sua participação estimada de mais de 70% no Agibank, Testa se tornou um dos banqueiros mais bilionários do Brasil. Sua participação no banco é avaliada em aproximadamente US$ 1 bilhão, valor que reflete o sucesso de sua carreira no setor financeiro.
Fonte: @ NEO FEED
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