Vlad, ícone queer, retorna na novela e teatro, marcando cena de estupro em novela de estreia e completando missão bem cumprida.
Um dos atores mais carismáticos da história do cinema brasileiro, Ney Latorraca conquistou o coração do público com seu talento inigualável. Ator de grande versatilidade, ele foi capaz de brilhar em papéis muito diferentes, demonstrando sua capacidade de transformação em ator, seja em papéis de galã, engraçado, vilão ou até mesmo de vampiro.
Com uma carreira que se estende por décadas, Ney Latorraca não se prendeu a um único rótulo. O ator se destacou por sua capacidade de se adaptar a diferentes personagens, o que o tornou um ídolo para muitos. E, como se não bastasse, ele também foi capaz de brilhar em papéis de humor, demonstrando seu lado engraçado como um verdadeiro galã. Mas não parou por aí, Ney também mostrou seu lado mais sombrio interpretando vilões que marcaram a história do cinema brasileiro. E, para mostrar que estava pronto para qualquer aventura, ele até mesmo interpretou um vampiro em ‘Vamp: O Musical’, um projeto que remete à novela de grande sucesso dos anos 90. Com esta capacidade de transformação, Ney Latorraca se tornou um ator inesquecível na história do cinema brasileiro.
Relembrando a Jornada do Ator
É desafiador identificar um único papel que o ator Ney tenha deixado sua marca indelevelmente, mas certamente, alguns personagens podem ser destacados: Vlad, o galã vampiro de ‘Vamp’ (1991), Barbosa, da icônica ‘TV Pirata’ (1986). Vlad alcançou um sucesso estrondoso e marcou uma geração de tal jeito que acabou sendo trazido de volta em ‘O Beijo do Vampiro’ (2002) para rivalizar contra o vilão Tarcisio Meira, que interpretava Boris. Sua versatilidade o levou a musicais e parcerias inesquecíveis, tornando-se um verdadeiro ídolo. Notícias relacionadas
Homenagem ao Ator: Uma Missão Bem Cumprida
Há que se elogiar a missão bem cumprida de Ana Paula Padrão em ‘BBB 25’, que será realizada em duplas, mas somente uma pessoa ganhará o prêmio. Natal de Carlinhos Maia: o barraco não é somente em sua família. Ousado, chegou a interpretar uma cena de estupro com Vera Fischer no começo dos anos 80 e ficou mais de uma década em cartaz no teatro ao lado de Marcos Nanini, em ‘O Mistério de Irma Vap’. Ney sempre chamou atenção nos bastidores por sua personalidade afiada. Era melhor amigo de figuras icônicas como Sandra Bréa, reconhecidamente um homem divertido entre seus pares. Talvez por isso mesmo tenha preferido passar os últimos anos isolado, longe dos holofotes. Em depoimento recente, Maitê Proença afirma que ele ‘cansou’ de ser sempre o engraçado. Os tempos recentes foram em casa, na companhia do marido, Edi Botelho, com quem era casado havia 30 anos. Mesmo sem transformar-se em um ativista, tornou-se, silenciosamente, um ícone queer e um ídolo. E fez com muitas pessoas o admirassem ainda mais. Seu legado estará sempre aceso por meio de personagens e entrevistas icônicas, como a que, ironicamente, fingiu estar noivo e prestes a ser pai, no ‘Planeta Xuxa’. Ney era gigante.
Fonte: @ Nos
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