O ano é o mais quente já registrado pela OMM, marcado por fenômenos climáticos extremos, como eventos severos de chuvas inesperadas, desequilíbrio ambiental e extensão do gelo marinho.
A crise climática intensifica os efeitos devastadores das chuvas no Deserto do Saara, na faixa do Sahel, onde centenas de pessoas foram deslocadas por fortes precipitações.
A catástrofe climática está ditando o andamento da vida humana em diversas partes do mundo, incluindo a faixa do Sahel, onde as chuvas torrenciais estão elevando o nível dos rios e aumentando o risco de inundação, levando ao desabrigados de suas casas e à perda de seus bens. As mudanças climáticas são o principal agente desse cenário de degradação ambiental, que também atingem o desenvolvimento sustentável e o bem-estar da população, onde a saúde pública é afetada pela precária situação de moradia e saneamento. A desigualdade social é outro impacto das mudanças climáticas, onde regiões mais pobres são as mais afetadas. Ações imediatas são necessárias para mitigar os efeitos da catástrofe climática e garantir a sustentabilidade do planeta.
Impactos Ambientais: O Alerta Vermelho para as Mudanças Climáticas
Em 2024, a Organização Mundial de Meteorologia (OMM) e especialistas em climáticas emitiram um alerta vermelho sobre as consequências do desequilíbrio ambiental, tendo em vista a frequência de eventos climáticos extremos, como chuvas inesperadas, enchentes, incêndios florestais e tempestades avassaladoras. Esses fenômenos severos são conectados pelo desequilíbrio ambiental, que afeta a atmosfera e os mares, tornando-os mais aquecidos.
Temperaturas em Recorde: Implicações para o Planeta
A temperatura média do ar na superfície do planeta, amplificada pelo El Niño, esteve 1,54ºC acima da média pré-Industrial, limite previsto no Acordo de Paris. Além disso, a emissão de gases de efeito estufa alcançou níveis recordes em 2023 e aumentou ainda mais em 2024, segundo dados monitorados em tempo real.
O Desequilíbrio Ambiental e suas Consequências
O desequilíbrio ambiental afeta a formação de chuvas na Amazônia, provocando seca e recordes negativos de volume de água. Isso, por sua vez, pode causar chuvas inesperadas em regiões distantes, como a Faixa do Sahel, ao sul do Deserto do Saara. Além disso, o desequilíbrio dos ventos também pode alimentar a temporada de tempestades ao sul dos Estados Unidos, favorecendo a formação e passagem de furacões, como o exemplo do Furacão Milton na Flórida.
O Impacto Econômico das Catástrofes Climáticas
De acordo com a organização, os prejuízos causados por esses eventos climáticos extremos podem chegar a bilhões de dólares. Além disso, a crise alimentar na África se intensificou devido às perdas significativas de áreas de plantio, o que pode ter consequências sociais e econômicas significativas.
A Extensão do Gelo Marinho e suas Implicações
A extensão do gelo marinho no Ártico e na Antártida ficou abaixo da média em 2024, o que pode ter implicações para o equilíbrio ambiental e o clima global. Além disso, as geleiras ao redor do mundo perderam água equivalente a cinco vezes o volume do Mar Morto em 2023, o que pode ter consequências para a estabilidade do nível do mar.
A Visão de Drone: Impacto dos Eventos Climáticos Extremos
Uma visão de drone mostra o telhado de uma casa próxima no meio de uma rua, causado por um tornado enquanto o furacão Milton se aproxima de Fort Myers, Flórida, EUA, em 9 de outubro de 2024. Essa imagem ilustra os impactos devastadores dos eventos climáticos extremos e a necessidade de ação para mitigar esses efeitos.
A Necessidade de Ação para Mitigar os Impactos Climáticos
A OMM e os especialistas em climáticas enfatizam a necessidade de ação para mitigar os impactos climáticos. Isso inclui reduzir a emissão de gases de efeito estufa, investir em tecnologias climáticas e promover práticas sustentáveis para proteger o meio ambiente. A ação conjunta é necessária para evitar uma catástrofe climática e garantir um futuro sustentável para o planeta.
Fonte: @ Terra
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