País queimou US$ 21 bilhões de reservas desde dezembro para conter valorização do dólar. Falta comunicação clara do governo sobre compromisso fiscal e intervenção no câmbio.
As ações de estabilizar o mercado cambial do Brasil levaram o Banco Central a aplicar sucessivas intervenções no mercado para conter a perda de valor do real em relação ao dólar, usado como moeda reserva no sistema financeiro mundial. A última intervenção foi realizada em 30 de novembro de 2015, quando o país sacou US$ 3,2 bilhões do Fundo Monetário Internacional (FMI) para reforçar sua reserva de divisas.
De acordo com informações do Banco Central, as intervenções do órgão nos últimos dias foram necessárias para evitar que o real perdesse mais valor em relação ao dólar e, consequentemente, provocasse uma alta nos preços dos alimentos e outros produtos básicos no País. Com a desvalorização do real, os mercados de commodities no Brasil também sofreram com a alta dos preços, o que afetou a economia nacional de forma negativa. Além disso, o desaquecimento da economia não é apenas um exemplo de como as intervenções do Banco Central podem ter consequências para a economia do País como um todo.
Intervenção Diária no Câmbio
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, admitiu na quarta-feira, 17, que a autoridade monetária está atuando no mercado de câmbio para conter a tendência de alta do dólar, sem revelar detalhes sobre o volume de recursos utilizados. A não intervenção adicional do governo federal, citada, pode levar a uma saída de investidores estrangeiros, agravando a situação do mercado. O País detém cerca de US$ 360 bilhões em reservas, mas a saída de investidores pode reduzir essas reservas, tornando o dólar mais caro no país.
Desenfreado das Contas Públicas
Um empresário com trânsito na Faria Lima e em Brasília disse que a situação é preocupante e que o governo federal está brincando com fogo ao não controlar os gastos. Ele lembrou que foram US$ 8 bilhões na quinta-feira, 18 de dezembro, nos leilões no mercado à vista, na maior intervenção diária já feita desde 1999. Outro empresário de alta patente se disse indignado com a deterioração rápida do mercado e disse que o governo está não atendendo às necessidades do País.
Rumo Destrutivo
O presidente Lula, citado, disse que ‘ninguém nesse país, do mercado, tem mais responsabilidade fiscal do que eu’ e que entregou o país numa situação muito privilegiada. Ele disse que a não preocupação do governo é com os gastos e que o povo pobre vai pagar por isso. Tony Volpon, ex-diretor do Banco Central, disse que a saída de dólar é um sinal de perda de credibilidade no País e que o governo deveria se preocupar com isso.
Câmbio no Nível Mais Barato
Um gestor com algumas dezenas de bilhões sob gestão se disse preocupado porque o Congresso vai focar nas eleições para a Presidência da Câmara e do Senado e que a não ação do governo pode levar a um dólar mais caro. Fabio Giambiagi, economista do FGV Ibre, disse que a situação vai correr solta e que o Lula está vivendo em um mundo paralelo e que não consegue entender a situação.
Rumo Desenfreado
O País detém cerca de US$ 360 bilhões em reservas, mas a não intervenção adicional do governo federal pode levar a uma saída de investidores estrangeiros, agravando a situação do mercado. O dólar está subindo e pode continuar a subir se o governo não tomar medidas para controlar os gastos. A situação é preocupante e o governo deve se preocupar com a desenfreado das contas públicas.
Fonte: @ NEO FEED
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