Carlinhos Maia trocou pronome de Liniker e fez piada, denunciado ao MPF, buscando defesa da comunidade LGBTQIA+ e Direitos do Cidadão.
📲 Siga o A10+ no Instagram, Facebook e Twitter. O caso da cantora Liniker com o influencer Carlinhos Maia assustou muitos, mas é um momento de reflexão importante sobre a transfobia e a importância de respeitar a identidade de gênero de todos. É preciso combater a homofobia, a lesbofobia, a transfobia e a biphobia em todas as suas formas.
A discriminação e o preconceito têm sido históricos em nossa sociedade, levando a uma intolerância e mesmo ódio em relação a pessoas que não se encaixam em padrões convencionais. A transfobia é um dos problemas mais graves, pois afeta não apenas as pessoas trans, mas também seus familiares e amigos. É hora de nos unirmos contra essa transfobia e trabalhar para criar um ambiente mais acolhedor e inclusivo para todos. Não podemos mais tolerar o ódio e a intolerância que levam a violências e danos à saúde mental de muitas pessoas.
Transfobia no mundo do entretenimento
Dois órgãos de defesa da comunidade LGBTQIA+ do Nordeste, irritados com a transfobia de um influenciador digital, foram forçados a denunciar o caso à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC). A informação foi compartilhada por Gabriel Vaquer, colunista do F5.
O incidente envolveu Carlinhos Maia, que encontrava-se em uma viagem à Lapônia, na Escandinávia, e aproveitou para compartilhar uma música da cantora Liniker em seu Instagram. No entanto, ao se referir a ela, ele fez uma piada com o pronome que ela utiliza, causando consternação entre seus fãs.
‘Vou anunciar a música, porra! Você foi no show dela. Dele, delu, dolu, de Liniker. Você foi no show de Liniker. Dele! Mas ele cantou como dela, com Priscila Senna, do Recife. Vou cantar a música. Oxi, eu sou fã. Pera aí, porra, o que importa é a música’, disse ele.
Após a repercussão do caso, Carlinhos Maia se defendeu, explicando que coloca as músicas da Liniker em seu Instagram há anos. ‘Ontem, eu estava completamente embriagado. Eu tento estudar, mas sempre me atrapalho, sempre surge uma sigla nova. É o mundo falando mal de mim’, afirmou ele.
Em seu ultimato, ele enviou um recado ácido para a comunidade LGBTQIA+: ‘Fica aqui não uma desculpa, por que não quero pedir desculpa, mas a Liniker é ela. Fica esse carinho aqui nela, vou continuar ouvindo, e a comunidade vá para a puta que pariu, não preciso de vocês para nada’.
Fonte: © A10 Mais
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