O relatório do Banco Central destaca as expectativas do mercado para principais indicadores econômicos do Brasil, como taxa básica de juros e produto interno bruto, medido por economistas da economia.
Os especialistas em economia brasileira ajustaram suas projeções para a inflação do país em 2023, devido a uma combinação de fatores, incluindo mudanças nas taxas básicas de juros e alterações nos preços de commodities essenciais para a economia. A inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Semanal, tem sido um dos principais problemas econômicos do Brasil nos últimos anos, afetando diretamente os poderes de compra das famílias.
Com a inflação em cenário de alta, muitos brasileiros têm se visto forçados a reavaliar suas finanças pessoais, procurando maneiras de reduzir seus gastos e maximizar seus recursos. Uma estratégia comum é buscar investimentos com taxas de juros mais altas, como os oferecidos por certos tipos de empréstimos, e gerenciar os juros da economia de maneira eficaz para aproveitar ao máximo o dinheiro. Nesse contexto, os economistas continuam a monitorar os indicadores econômicos mais relevantes, como a taxa básica de juros, para entender como esses fatores podem afetar a inflação do país.
Projecções econômicas: Inflação segue em alta
O Boletim Focus, divulgado semanalmente pelo Banco Central, concentra as expectativas de economistas para os principais indicadores econômicos do Brasil. Inflação Ainda que o Banco Central tenha aumentado a Selic em um ponto percentual na última reunião, deixando claro que mais dois ajustes da mesma proporção devem ocorrer, as projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) continuam em alta, segundo o relatório. A taxa de inflação no fim de 2025 subiu pela oitava semana seguida, de 4,59% para 4,60%. Essa estimativa é crítica, pois trata-se do horizonte que o Banco Central mais monitora para decidir os juros. Já a previsão para 2026, que subiu por seis semanas seguidas, foi mantida igual, em 4,00%. A previsão para 2024, que voltou a aumentar há duas semanas, subiu novamente de 4,84% para 4,89%. É importante lembrar que a meta de inflação do Banco Central é de 3% para 2024 e 2025, com margem de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Inflação, assim, tem limites tolerados de 4,5% ao ano. Selic A expectativa para a Selic, a taxa básica de juros da economia, subiu de 13,50% para 14,00% no fim de 2025. Por fim, a previsão para a Selic no fim de 2026 saiu de 11% para 11,25%, assim como nas duas últimas semanas. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central aumentou os juros em um ponto percentual na última semana. E não parou por aí. Inflação, a autoridade monetária salientou que devem ser feitos mais dois ajustes na mesma proporção. Dólar A expectativa para o dólar no fim deste ano saiu de R$ 5,95 para R$ 5,99, assim como na semana passada. A estimativa para a moeda no final de 2025 saiu de R$ 5,677 para R$ 5,85, também em movimento igual ao das últimas semanas. Para o fim de 2026, a previsão saiu de R$ 5,73 para R$ 5,80, também em movimento semelhante ao das semanas anteriores. PIB A expectativa para o crescimento da economia medido pelo Produto Interno Bruto (PIB) subiu de 3,39% para 3,42% para 2024. Tal movimento é semelhante ao das semanas anteriores. Para 2025, a projeção saiu de 2,00% para 2,01%, assim como na semana passada. Já para 2026, o PIB foi mantido em 2%, assim como nas semanas anteriores.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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