Miliciano Luis Antônio se entregou na sede da Polícia Federal após negociação de seus advogados. Investigação da PF sobre incêndio de ônibus na comunidade Três Pontes.
No Rio de Janeiro, Zinho está sendo considerado pelas forças de segurança o inimigo número 1. O miliciano foi levado para o presídio de segurança máxima, Bangu 1, no Complexo de Gericinó, na zona oeste da capital, nesta segunda-feira (25).
A prisão de o miliciano Luis Antonio da Silva Braga, o Zinho, foi resultado de uma ação conjunta das autoridades, após uma série de crimes que incluíram ataques a coletivos e incêndio a ônibus. Foram abertos 12 mandados de prisão contra Zinho e outros milicianos, o que mostra a determinação das autoridades em desarticular o crime organizado no estado.
Zinho assume a liderança da maior milícia do estado
Luis Antonio da Silva Braga, conhecido como Zinho, assumiu a liderança da maior milícia do estado do Rio de Janeiro após a morte de seu irmão, Wellington da Silva Braga, mais conhecido como Ecko. A milícia liderada por Zinho é conhecida por sua forte atuação na zona oeste do Rio.
Criador de caos e temido criminoso
Segundo as investigações, a milícia comandada por Zinho é responsável por intensos ataques a coletivos na cidade, sendo que o último foi o maior ataque a ônibus já registrado no Rio de Janeiro. Além disso, foram encontradas evidências de ligação entre o grupo do líder miliciano e a deputada estadual Lucinha, levantando suspeitas de influência e vínculos com a alta hierarquia da milícia.
Investigação policial e operações de desarticulação do crime organizado
A investigação da Polícia Federal apontou que a milícia de Zinho está ligada a duros atos terroristas, como incêndio a ônibus e ataques a coletivos, que resultaram em mais de 30 ônibus incendiados em diversos pontos da zona oeste do Rio de Janeiro. Além disso, uma composição de trem também foi atacada e vias importantes foram afetadas, comprometendo a mobilidade e afetando o transporte de volta para casa dos cariocas.
Mandados de prisão e desdobramentos das investigações
Devido a estas ações, foram abertos 12 mandados de prisão contra Zinho e outros suspeitos ligados à maior milícia do estado, que foram executados em uma operação que culminou com a prisão do líder miliciano. O governador Cláudio Castro e o secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Capelli, parabenizaram as forças policiais pela prisão, reforçando a importância de tais operações no combate ao crime organizado.
Fonte: © R7 Rádio e Televisão Record S.A
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