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Discussão sobre investimento em letramento digital e educação científica em escolas públicas, com formação de professores em laboratórios e maker spaces.
Com aporte de R$ 100 milhões, o Ministério da Educação (MEC), em colaboração com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), divulgou o edital do Programa Mais Ciência na Escola.
O Programa Mais Ciência na Escola visa promover a integração entre a educação básica e a pesquisa científica, incentivando a inovação e a curiosidade dos estudantes. A iniciativa do MEC, em parceria com o MCTI e o CNPq, demonstra o compromisso com o avanço da ciência e tecnologia no ambiente escolar, contribuindo para o desenvolvimento educacional do país.
Programa Mais Ciência na Escola: Investimento em Laboratórios e Formação de Professores
O Programa Mais Ciência na Escola está empenhado em implementar laboratórios maker em escolas públicas, visando fortalecer o letramento digital e a educação científica, alinhando-se com os propósitos do Escolas Conectadas. Nesse sentido, o MEC participou de um webinário no dia 28 de junho, com transmissão pelo canal no YouTube do MTCI, para discutir estratégias de adesão das redes de ensino.
Um total de mil escolas serão contempladas com laboratórios equipados, acompanhados de planos de atividades, formação de professores e concessão de bolsas para docentes e alunos. Essa iniciativa visa estreitar a parceria entre as escolas e as instituições científicas, tecnológicas e de inovação, promovendo um ambiente propício ao desenvolvimento de habilidades e competências.
Para participar do Programa Mais Ciência na Escola, as instituições científicas, tecnológicas e de inovação (ICTs) devem submeter suas propostas até o dia 26 de julho, com o objetivo de estabelecer redes de cooperação em nível territorial com as escolas de educação básica. Anita Gea Martinez, diretora de Apoio à Gestão Educacional (Dage), ressaltou a importância de uma abordagem equitativa e sustentável para a implementação da política.
A priorização será dada às regiões com maiores carências e menor capacidade de investimento próprio, levando em consideração indicadores socioeconômicos, regionais e raciais. O intuito é que o Programa Mais Ciência na Escola não seja apenas um projeto pontual, mas sim um agente de transformação cultural, integrado de forma efetiva ao currículo escolar e à comunidade.
Os laboratórios maker desempenham um papel fundamental na melhoria estrutural das escolas e no processo de aprendizagem dos alunos. Eles proporcionam uma abordagem prática e experimental para o ensino de ciência e tecnologia, estimulando a criatividade e a inovação. A diretoria assegurou que esses espaços contribuem significativamente para a conectividade e o engajamento dos estudantes.
A proposta do Programa Mais Ciência na Escola é apoiar o desenvolvimento de competências previstas na BNCC Computação, da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), e fomentar a educação digital conforme preconizado pela Política Nacional de Educação Digital (PNED). As escolas públicas municipais de ensino fundamental anos finais e de ensino médio, especialmente aquelas com jornada integral, são o foco das ações.
As parcerias com as secretarias municipais e/ou estaduais de educação são essenciais para o sucesso do programa. A divulgação das propostas aprovadas está prevista para setembro deste ano, após a análise dos critérios de elegibilidade estabelecidos no cronograma da Chamada Pública do Programa Mais Ciência na Escola.
Para mais informações sobre o Programa Mais Ciência na Escola, acesse o portal do CNPq e consulte os detalhes da iniciativa criada pelo Decreto nº 12.049, de 11 de junho de 2024, sob a liderança do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Junte-se a nós nessa jornada rumo à promoção do conhecimento científico e da educação digital na educação básica.
Fonte: © MEC GOV.br
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