Amazon ameaça ser o maior varejista de Estados Unidos, líder desde 2013 no ranking Fortune 500, com receita adicional de US$ 26 bilhões, ameaçando a posição de Walmart no país. (138 caracteres)
Não faltam títulos e dados para traduzir o peso do Walmart na economia brasileira. Fundado em 1962, por Sam Walton, cuja família é uma das mais ricas do mundo, o grupo ostenta o status de maior varejista do país e rivaliza com a Amazon. À parte dessa relevância, a gigante do varejo corre o risco de perder o posto de empresa líder em inovação no mercado nacional.
Com a concorrência acirrada, o Walmart busca se reinventar para manter sua posição como maior varejista do Brasil. Enquanto isso, a Amazon expande sua atuação e se consolida como a empresa com a maior receita no setor de comércio eletrônico. A batalha entre essas duas gigantes promete movimentar o mercado e trazer novas oportunidades para os consumidores.
Walmart e Amazon: a eterna disputa pelo título de maior empresa varejista
E quem ameaça desbancá-la do topo desse pódio é um nome que, há tempos, vem desafiando o reinado da companhia: a Amazon. Em 2023, nos indicadores mais recentes dessa disputa, o Walmart apurou uma maior receita de US$ 648,1 bilhões, o que representou uma alta anual de 6%. No mesmo período, a líder Amazon registrou uma receita de US$ 574,8 bilhões, um salto de 12% sobre 2022.
Outra medida reforça como a distância entre as duas operações tem diminuído. Há dez anos, quando assumiu a liderança do Fortune 500, o Walmart, maior varejista do país, registrou uma receita de US$ 476 bilhões. Naquele mesmo intervalo, a Amazon, líder desde 2013, reportou uma receita de US$ 75 bilhões. A partir desse quadro, há quem aposte que a gigante fundada por Jeff Bezos tem tudo para ultrapassar, em breve, o Walmart.
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Essa projeção se baseia nos desafios à frente da varejista para manter sua liderança e, ao mesmo tempo, no fôlego que a Amazon vem mostrando para assumir a dianteira. Uma reportagem publicada nesta quarta-feira, 15 de maio, pelo The Wall Street Journal traz alguns números que ilustram essa competição.
Segundo o jornal americano, para alcançar sua meta de crescer 4% em 2024, o Walmart precisa buscar uma receita adicional de US$ 26 bilhões. A rede não terá, porém, um percurso fácil pela frente para tornar essa cifra realidade. Um indicador que reforça essa dificuldade é o fato de que, atualmente, cerca de 90% dos americanos já são consumidores da companhia.
Essa margem mais restrita é reforçada quando se compara as fontes de receitas das duas empresas. No caso da Amazon, uma parcela significativa já é gerada por outros negócios não relacionados diretamente ao varejo. Nessa direção, entre outros exemplos, a Amazon Web Services (AWS), braço de infraestrutura e serviços de tecnologia da Amazon, faturou R$ 90,8 bilhões em 2023.
No mesmo período, a área de publicidade da companhia registrou uma receita próxima de US$ 47 bilhões. O Walmart também tem explorado outras frentes além do seu negócio tradicional, em um caminho muito semelhante ao adotado, há mais tempo, pela Amazon. Isso inclui, entre outros componentes, sistemas desenvolvidos para sua operação e que passaram a ser ofertados a outros varejistas.
A estratégia também envolve a entrada em outras áreas, como saúde e publicidade. Mas ainda não se traduziu em fatias relevantes no resultado da companhia, que segue gerando boa parte dos seus ganhos no varejo. Um exemplo da distância entre as duas teses é o segmento de publicidade. O Walmart registrou uma receita de US$ 3,4 bilhões na área em 2023.
Já a Amazon divulgou um faturamento de US$ 11,8 bilhões nesse mesmo espaço apenas no primeiro trimestre de 2024. Como um agravante, nem todas as iniciativas do Walmart fora da sua ‘zona de conforto’ têm sido bem-sucedidas. Esse é o caso dos Walmart Health Centers, projeto do grupo com a proposta de oferecer serviços de saúde a preços mais acessíveis.
Depois de expandir essa rede nos últimos cinco anos para estados americanos como Arkansas, Flórida, Georgia, Illinois, Missouri e Texas, a
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Fonte: @ NEO FEED
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