Moradores recriminam a violência policial e o pancadão. Perguntas sobre ação do PM e barulho de moto vão continuar sem respostas.
Imagens de câmeras de segurança capturaram um momento crucial em que a polícia estava em ação. A polícia civil foi notificada sobre a ocorrência e obteve as gravações. A polícia continua a investigar o caso, que envolveu a morte de um homem jogado da ponte.
Depois da repercussão da violência policial, a preocupação dos moradores aumentou. Eles se perguntam se haverá mais violência no próximo domingo, quando o baile está previsto. A movimentação de policiais e da polícia no local da ocorrência está inibindo os moradores de se expressar livremente. Alguns residentes se sentem assustados e estão espera que a forças da ordem possam garantir a segurança da comunidade. A polícia deve garantir que os cidadãos se sinta seguros e respeitados. Os oficiais da polícia devem ser transparentes e responsáveis com seus atos. A policiamento deve ser eficaz e justa para garantir que toda a comunidade se sinta protegida e segura.
Movimentação de Polícia na Vila Clara
O clima entre os moradores da Vila Clara, zona sul de São Paulo, está cada vez mais tenso após a movimentação de forças policiais na área.
Policiamento Excessivo
A partir da tarde de 4 de dezembro, os policiais civis começaram a buscar imagens de câmeras de segurança para investigar a ação do policial militar Luan Felipe Alves Pereira, que jogou um homem da ponte na Vila Clara. Fotos: Marcos Zibordi, A reportagem do Visão do Corre também foi ao local para investigar o caso. O canal é de concreto e a água que passa é rasa, não ultrapassa a altura de uma caneta. A queda de Marcelo Amaral foi potencializada pela dureza do chão.
Repercussões da Ação
A ação do policial militar gerou uma grande reação da comunidade. Alguns moradores estão revoltados com a polícia e o barulho de moto durante o baile funk. ‘Sabe por que o pessoal não quer falar? Sabe o que acontece quando vocês forem embora? A comunidade está revoltada com polícia, barulho de moto, do baile’, disse um atendente de uma adega vizinha da ponte. Ele se refere à morte de Guilherme Silva Guedes, de 15 anos, que gerou passeata e queima de sete ônibus em 2020. Suspeitava-se que policiais tinham assassinado o jovem, encontrado com dois tiros na cabeça e sinais de espancamento.
Impacto na Comunidade
A comunidade está em choque com a ação do policial militar e está temendo represálias de forças oficiais ou não. Além disso, a presença de repórteres e policiais investigando o caso está aumentando a desconfiança. ‘Domingo não dá nem para sair na rua. Vi a cena depois, me mostraram o vídeo’, contou uma cabeleireira com salão a poucos passos da ponte.
Protestos e Repressão
Reclamações dos vizinhos e repressão policial são constantes na rua Padre Antônio de Gouveia, onde é realizado o Baile do Final, aos domingos. Apesar da grande quantidade de pessoas no baile, em cima da ponte havia policiais e quem estava sendo abordado. Óbvio que muita gente viu, mas à distância segura. A maioria, porém, nem mora na Vila Clara. O funcionário de um bar presenciou o tumulto e confirma que os policiais afastaram quem tentou ajudar o homem arremessado da ponte. ‘É sempre assim, além do cara que jogaram, teve um baleado. Mas não coloca meu nome não, tio, cê é louco? É absurdo’, disse o funcionário.
Fonte: @ Terra
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