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Funcionária do Shopping Bangu pediu que jovens negros se retirassem do local no Dia da Consciência Negra; Ministério Público investiga ato discriminatório.
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) apresentou uma denúncia contra um funcionário da loja O Boticário por atos de racismo. De acordo com as informações, o empregado teria demonstrado comportamento discriminatório ao se recusar a prestar atendimento a três clientes negros, com idades entre 17 e 18 anos, o que configurou um ato de racismo.
Nesse contexto, é fundamental combater qualquer forma de discriminação racial e preconceito racial em nossa sociedade. Atos de racismo são considerados crimes de ódio e devem ser punidos com rigor pela lei. A justiça deve ser aplicada de forma igualitária para todos, sem tolerância a qualquer manifestação de racismo. Ministério
Racismo: Um Crime de Ódio e Discriminação Racial
O racismo é um tema recorrente em nossa sociedade, e infelizmente, mais um caso veio à tona em um dia 20 de novembro, data marcada pela celebração do Dia da Consciência Negra. Segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro, um grupo de adolescentes foi vítima de discriminação racial em uma loja da rede no Bangu Shopping, na zona oeste da cidade.
De acordo com o boletim de ocorrência, os jovens não foram atendidos pela vendedora, que alegou que a loja estava cheia e pediu para que saíssem. No entanto, logo em seguida, um casal de pessoas brancas entrou na loja e foi prontamente atendido. Revoltada com a situação, uma das adolescentes retornou à loja e reclamou com outra funcionária, que se desculpou em nome do estabelecimento.
A denúncia apresentada pelo Ministério Público aponta que a vendedora praticou um ato discriminatório e de preconceito racial ao expulsar os jovens do local. O sistema de imagens de segurança do estabelecimento foi utilizado para comprovar que o tratamento dispensado às vítimas negras foi diferenciado dos demais clientes.
A legislação brasileira, conhecida como Lei do Racismo, prevê punições para casos como esse. A vendedora foi denunciada no artigo 20, que aborda a prática de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. A pena prevista é de um a três anos de prisão em regime fechado, além de multa.
Em 2023, a rede O Boticário se pronunciou sobre o caso, lamentando o ocorrido e informando que o caso seria investigado internamente. Em nota, o grupo reiterou seu compromisso com a diversidade, equidade e inclusão, repudiando práticas discriminatórias, preconceituosas e racistas. É fundamental combater o racismo em todas as suas formas e garantir que todos sejam tratados com igualdade e respeito.
Fonte: @ CNN Brasil
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