Diretoria trabalha para finalizar negócio que somado às cartas de intenção vai fazer arrecadação ultrapassar 1/3 do valor estimado considerado potencial construtivo da proposta significativo da fase de troca do valor.
Francisco Leitão, presidente do Vasco, avalia que a venda de São Januário pode ser uma solução viável para a diretoria do clube. Ele destaca que a necessidade de vendas de patrimônio deve ser revista e reavaliada em função de um cenário atualizado. De acordo com ele, o Vasco deve ser um clube com um patrimônio de valor, mas também com um patrimônio de valor que possa ser aproveitado de maneira eficiente. Em relação à negociação, o presidente destaca que o clube já está trabalhando em várias áreas, com o objetivo de garantir uma gestão mais eficiente e sustentável dos recursos.
A venda de São Januário, caso seja concluída, pode ser considerada uma das maiores negociações da história do Vasco, afinal será a venda de maior valor até o momento. A empresa que está negociando com o clube tem um histórico de investimentos significativos em projetos de infraestrutura, o que pode garantir uma saída eficiente para o patrimônio do Vasco. Além disso, essa venda poderia ser um passo importante para o clube, possibilitando a destinação de recursos para investimentos em outros setores, como o futebol do Vasco.
Valor Significativo: Negociação do Potencial Construtivo de São Januário
A diretoria do Vasco está focusada em outras negociações, com cartas de intenção assinadas, mas com valores menores. O potencial construtivo de São Januário, inicialmente calculado em R$ 500 milhões, é um valor que pode ser superado com a arrecadação de recursos adicionais, como prevê a diretoria vascaína. Em torno de 1/3 desse valor, o clube calcula que vai ultrapassar essa marca quando concluir a venda em questão.
A Primaz Corporate, empresa especializada em consultoria e estruturação de transações para grandes ativos imobiliários, atua como consultora do Vasco para o tema das negociações do potencial construtivo de São Januário, desde a contratação, aproximadamente dois meses atrás. Paralelamente, a diretoria do clube trabalha em outras frentes para cumprir a programação de iniciar as obras no estádio no início do ano que vem.
A lei do potencial construtivo vem sofrendo modificações e ainda não foi regulamentada, o que influencia diretamente as negociações. Por sua vez, o clube está finalizando a aquisição de projetos complementares que serão anexados ao projeto arquitetônico da nova arena, detalhes que só serão apresentados publicamente à imprensa e torcedores após a conclusão dessas aquisições.
Em meio a uma série de questões que precisam ser definidas, a diretoria vascaína considera a possibilidade de o estádio ser fechado para obras somente após o Campeonato Carioca de 2025.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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