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Primeira barragem da Vale eliminada após emergência máxima usando novas tecnologias: desativação, desmantelamento, equipamentos não tripulados.
A Vale finalizou, em maio de 2024, os trabalhos de descaracterização da barragem B3/B4, da Mina de Mar Azul, que foi classificada com o nível mais alto de emergência em 2019, quando mais de 100 famílias tiveram que sair de suas residências de forma preventiva. A descaracterização é fundamental para garantir a segurança das comunidades próximas e do meio ambiente, pois visa desativar a capacidade da barragem de reter rejeitos e água, seguindo as normas estabelecidas pela legislação vigente.
Além disso, a descaracterização da barragem B3/B4 representa um importante passo rumo à eliminação dos riscos associados a estruturas desse tipo. O processo de desmantelamento da barragem é essencial para prevenir acidentes e garantir a preservação dos recursos naturais da região, demonstrando o compromisso da Vale com a segurança e a sustentabilidade em suas operações.
Descaracterização da Barragem B3/B4: Processo e Acordo Firmado
A descaracterização da estrutura da barragem B3/B4 foi concluída com sucesso, eliminando assim o risco associado a possíveis desastres. O processo de desativação envolveu a remoção de todo o rejeito, resultando na inexistência da barragem. A região agora passará por um processo de revegetação para restaurar seu ecossistema original.
Acordo Firmado para Reparação e Desmantelamento
Além da descaracterização da barragem, a empresa Vale estabeleceu um acordo em dezembro de 2022 no valor de R$ 500 milhões. Esse acordo visa ações de reparação no distrito, incluindo a transferência de renda, requalificação do comércio e turismo, fortalecimento do serviço público municipal e atendimento às demandas das comunidades afetadas. A assinatura do acordo ocorreu em audiência no Tribunal de Justiça de Minas Gerais, com a participação de várias entidades.
Equipamentos Não Tripulados e Desmantelamento Remoto
Durante o processo de descaracterização da barragem B3/B4, a Vale investiu mais de R$ 80 milhões em tecnologias para garantir a segurança das operações. A maior parte da remoção de rejeitos foi realizada por equipamentos não tripulados controlados remotamente a partir de um centro de operações a 15 quilômetros da barragem. Essa abordagem inovadora permitiu a eliminação de riscos para os trabalhadores, garantindo a segurança das operações.
A estratégia operacional adotada foi fundamental para o sucesso do processo de desmantelamento, que resultou na remoção de 3,3 milhões de metros cúbicos de rejeitos. A Vale reafirma seu compromisso com a segurança e o cumprimento dos critérios determinados para a descaracterização de suas estruturas, seguindo as melhores práticas do setor.
Fonte: @ Terra
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