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Abertura do futebol com vaia ao hino argentino antes do gol em Saint-Etienne, tendo segurança na metade da partida.
A revolta entre Argentina e Marrocos na estreia do futebol nos Jogos Olímpicos foi marcada por intensas emoções.
A indignação dos torcedores se transformou em protesto após o polêmico encerramento da partida, gerando uma verdadeira insurgência no estádio.
A revolta dos torcedores marroquinos
Com o derradeiro gol acontecendo no minuto 60 do segundo tempo, a revolta tomou conta dos torcedores marroquinos presentes no estádio Geoffroy Guichard, em Saint-Etienne. Após o apito final da arbitragem, o time argentino teve que sair rapidamente do gramado, enquanto bombas e outros objetos eram arremessados em sua direção. Logo em seguida, alguns torcedores decidiram protestar invadindo o campo, o que gerou certa indignação na segurança, que teve dificuldades para contê-los. Durante a partida, houve outras duas invasões ao gramado nos minutos finais, porém, foram prontamente controladas pelas autoridades.
A origem da revolta marroquina
A revolta dos torcedores marroquinos teve início quando a seleção local abriu 2 a 0 no placar no começo do segundo tempo, com dois gols de Rahimi. No entanto, Giuliano Simeone diminuiu a desvantagem na metade da etapa final. A situação se agravou quando a arbitragem decidiu acrescentar 15 minutos de acréscimos, mesmo sem grandes interrupções no jogo. No último lance, após a bola bater no goleiro Munir e na trave, Medina cabeceou para as redes, empatando o jogo para a Argentina.
Repercussões e protestos
Além da revolta dos torcedores, outra polêmica marcou o confronto antes mesmo do início da partida, durante a execução dos hinos nacionais. Torcedores franceses vaiaram o hino argentino, em resposta a uma canção considerada racista entoada por jogadores argentinos após a conquista da Copa América. A indignação foi evidente, demonstrando a insurgência de parte da torcida presente no estádio.
Fonte: @ ESPN
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