A empresa chinesa dona da rede social é ordenada pelo presidente Joe Biden a vender o controle da plataforma até 19 de janeiro. Influenciadores alertam seguidores sobre a possibilidade de migrar para aplicativos de vídeos curtos mais populares.
A ByteDance, empresa chinesa responsável pelo sucesso do TikTok, se viu na obrigação de entrar com um pedido de suspensão da lei que obriga a venda do aplicativo nos EUA até o dia 19 de janeiro, sob o risco de ser banido do país.
A empresa buscou refúgio no Tribunal de Apelações dos EUA para o Distrito de Colúmbia, nos EUA, na segunda-feira (9), em uma medida emergencial para evitar que a plataforma de vídeos curtos seja proibida no país. O pedido foi feito com o objetivo de ganhar tempo e abrir espaço para negociações, evitando que o aplicativo seja banido nos EUA sem que seja dada a oportunidade de uma solução mais adequada. É preciso lembrar que a ByteDance não está sozinha nesse processo, outras empresas também estão lutando para manter a plataforma disponível para os usuários americanos.
O TikTok enfrenta um impasse legal
A ByteDance sofreu um revés quando um painel de juízes do Tribunal de Apelações manteve a validade da lei, aumentando a incerteza sobre o futuro do aplicativo nos EUA. A empresa chinesa dona do TikTok pode recorrer à Suprema Corte dos EUA, mas os advogados da empresa querem ganhar tempo até que o caso chegue à Suprema Corte, onde acreditam que a lei será revertida. Se a Suprema Corte não reverter a lei, o presidente dos EUA Joe Biden decidirá se concederá uma extensão de 90 dias do prazo de 19 de janeiro ou não. Depois, a bola estará com Donald Trump, que assume o cargo em 20 de janeiro.
TikTokers alertam seguidores
Após a Justiça confirmar a lei que pode banir o TikTok, influenciadores da rede social estão pedindo que seguidores se inscrevam em seus canais em outras plataformas, como Instagram e YouTube. No aplicativo, os espectadores e influenciadores expressam preocupações e confusão, muitos dizendo duvidar que a plataforma sobreviverá e que estão se preparando para o pior. Chris Burkett, criador de conteúdo no TikTok, com 1,3 milhão de seguidores em seu perfil sobre estilo de vida masculino, disse que acha que a plataforma não vai durar. Já o criador de conteúdo de viagens gastronômicas SnipingForDom, que tem 898 mil seguidores no aplicativo, disse que dedicou muitos anos e muito tempo para construir sua comunidade na plataforma.
A plataforma de vídeos curtos enfrenta um desafio
A empresa chinesa dona do TikTok ainda pode recorrer à Suprema Corte dos EUA, mas os advogados da empresa querem ganhar tempo até que o caso chegue à Suprema Corte, onde acreditam que a lei será revertida. Se a Suprema Corte não reverter a lei, o presidente dos EUA Joe Biden decidirá se concederá uma extensão de 90 dias do prazo de 19 de janeiro ou não. Depois, a bola estará com Donald Trump, que assume o cargo em 20 de janeiro. A plataforma de vídeos curtos enfrenta um desafio, com muitos usuários e influenciadores expressando preocupações e confusão sobre o futuro da plataforma.
Os EUA alegam que o TikTok coleta dados confidenciais
Os EUA alegam que o TikTok coleta dados confidenciais de americanos e que isso representa um risco à segurança nacional. O país teme que a China possa usar as informações de mais de 170 milhões de usuários americanos da plataforma para atividades de espionagem. O TikTok, por sua vez, afirma que coleta apenas informações básicas e que não compartilha dados com a China. O caso é um desafio para a empresa, que precisa provar que sua plataforma é segura e confiável.
Fonte: © G1 – Tecnologia
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