Fernando Haddad anuncia medidas fiscais para cumprir arcabouço fiscal, com impacto no Tesouro, IPCA e patamar dos títulos públicos e mais curto da modalidade dos títulos.
Na sequência do anúncio das medidas fiscais pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o Tesouro IPCA+ 2029 surgiu como uma das opções para equilibrar o orçamento público. A modalidade de títulos públicos oferece uma alternativa para quem busca gerenciar seus investimentos de forma segura, com o objetivo de garantir uma rentabilidade adequada.
Ainda em consonância com o anúncio, a compra de títulos pode ser uma opção para os investidores, pois aos poucos, os juros podem ser ajustados de acordo com o patamar da inflação, o que garante uma rentabilidade adequada para o investidor. A escolha da modalidade de títulos também pode variar, dependendo da estratégia de investimento do público, mas com certeza, os títulos públicos são uma das opções mais seguras e promissoras no mercado financeiro. Com isso, é possível garantir uma rentabilidade mais estável e compatível com as expectativas do investidor, o que é um dos principais argumentos a favor da escolha desses títulos.
Tesouro, o tesouro da estabilidade
Durante uma coletiva de grande destaque, o secretário Haddad compartilhou detalhes sobre as medidas de isenção de Imposto de Renda para aqueles que ganham até R$ 5 mil reais, um ponto de preocupação para os operadores do mercado, pois o governo se vê obrigado a abrir mão de uma parcela significativa da receita, ao mesmo tempo em que busca cortar gastos.
Como consequência, os juros oferecidos pelos títulos públicos também se dispararam, fazendo com que o Tesouro IPCA+ 2029, o mais curto da modalidade, atingisse o patamar histórico de IPCA + 7,05% ao ano — um valor altíssimo, segundo avaliação dos analistas. Além disso, o Tesouro Prefixado, que já havia superado a barreira dos 13% anteriormente, acelerou a tendência de alta. As negociações chegaram a ser suspensas por mais de uma hora.
Por volta das 10h, os prefixados operavam (bem!) acima dos 13%. O mais curto da modalidade, com vencimento em 2027, pagava 13,72%; já o mais longo, com prazo para 2035 mais o pagamento de juros semestrais, 13,26%. Entre os atrelados à inflação, além do papel mais curto rompendo firme a barreira dos 7%, os demais papéis se aproximam ainda mais do patamar.
Enquanto tivermos esses retornos nesses patamares, sem dúvida é uma oportunidade para quem pode investir. Alocar parte da carteira em títulos que vão remunerar inflação mais 7%, ou até mesmo aproveitar títulos prefixados pode ser uma forma de garantir retornos bons sem grandes riscos. Mesmo o Tesouro Selic, que é bem mais conservador, não pode ser ignorado no patamar atual de juros.A renda fixa sai ganhando mais uma vez’, diz a estrategista chefe do banco Inter, Gabriela Joubert.
As taxas e preços dos títulos são inversamente proporcionais. O que significa dizer que, tanto nos papéis prefixados quanto naqueles indexados ao IPCA, quanto maior a taxa, menor o preço e vice-versa.Quando as taxas sobem, portanto, apesar de ser uma boa notícia para quem vai investir — já que assegura rentabilidade maior se mantiver a aplicação até o vencimento, o valor de mercado dos papéis diminui, o que implica em perda temporária para quem já possui os títulos na carteira.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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