Astrônomos descobriram TOI-6713.01, terceiro exoplaneta do sistema estelar HD 104067, sofre fortes influências gravitacionais, causando marés intensas e trajetória elíptica. Deformações corpos levam a calor interior, intensa atividade vulcânica e superfície rochosa. (142 caracteres)
Foi descoberto um exoplaneta rochoso cheio de vulcões durante a pesquisa de um sistema estelar denominado HD 104067. Cientistas da Universidade da Califórnia se impressionaram ao encontrar o TOI-6713.01, que possui um tamanho 30% maior que o da Terra. Utilizando o telescópio espacial Tess, da Nasa, que tem como missão procurar exoplanetas, foi revelado o terceiro exoplaneta rochoso deste sistema.
O planeta rochoso recém-descoberto apresenta uma superfície semelhante à de planetas terrestres, com uma grande quantidade de atividade vulcânica. Sua composição rochosa intrigou os pesquisadores, que agora buscam compreender melhor a formação e evolução desse intrigante planeta. A presença de vulcões sugere um passado tumultuado para esse exoplaneta, revelando pistas fascinantes sobre sua história planetária.
Descoberta de Atmosfera em Exoplaneta Rochoso
Mesmo com a existência de outros exoplanetas rochosos, a surpresa foi provocada pela quantidade impressionante de vulcões ativos presentes em sua superfície terrestre. O Telescópio James Webb fez uma descoberta inédita ao detectar a atmosfera de um exoplaneta rochoso, um marco significativo na exploração espacial.
O astrofísico Stephen Kane, responsável pelo estudo, descreveu o exoplaneta como um corpo constantemente em erupção vulcânica, criando um cenário de lava incandescente e vermelha visível em comprimentos de onda ópticos. Este exoplaneta, denominado TOI-6713.01, apresenta semelhanças surpreendentes com Io, uma das luas de Júpiter conhecida por sua intensa atividade vulcânica.
Localizado no sistema estelar HD 104067, o TOI-6713.01 encontra-se a uma temperatura impressionante de 2.327ºC, influenciado pelo efeito das forças gravitacionais e de energia de maré. Esses fatores resultam em uma órbita elíptica, causando deformações nos corpos envolvidos e gerando calor interno.
A proximidade do exoplaneta com outros corpos do sistema estelar desencadeia uma atividade vulcânica intensa, mantendo sua superfície rochosa em constante transformação. A equipe de pesquisadores liderada por Kane planeja determinar a massa do TOI-6713.01 para calcular sua densidade, permitindo uma análise mais aprofundada sobre os processos vulcânicos e sua influência na composição do planeta.
Essa descoberta revela os extremos de energia que um planeta terrestre pode suportar e as consequências desse fenômeno, oferecendo insights valiosos sobre a diversidade e complexidade dos exoplanetas rochosos em nosso universo. A exploração espacial continua a nos surpreender com novas perspectivas sobre a formação e evolução dos planetas além do nosso sistema solar.
Fonte: © CNN Brasil
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