TCU investiga possíveis irregularidades em gastos de recursos no festival de música

O PL aprovou R$ 33 milhões em recursos para pagamento do Festival de Cultura, evento de música, com uso de redes sociais.

O Tribunal de Contas da União (TCU) abriu um procedimento para investigar possíveis irregularidades nos recursos utilizados no Festival de Cultura Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, conhecido por ‘Janjapalooza’.

Acompanhando a investigação, o TCU buscou verificar a geração de receita, verba e dinheiro aplicado no festival, bem como a utilização de fundos de maneira transparente. A instituição também procurou entender como foram utilizados recursos para gastos com ações de divulgação e promoção do evento, que contou com a participação de artistas renomados da música brasileira.

Por outro lado, o TCU também se debruçou sobre a utilização dos recursos públicos para a realização do festival, que foi caracterizado como um evento de grande porte e divulgação de artistas brasileiros e internacionais. A análise buscou esclarecer se os gastos realizados com o evento atenderam a itens legais transparentes e de fácil compreensão.

Recursos públicos em foco: Verba destinada a festival de música gera controvérsia

O Tribunal de Contas da União (TCU) reafirmou ao jornal Terra, por meio de relatório, que ainda não há decisão em relação aos processos que analisam a utilização de recursos, nomeadamente verba pública, para o pagamento de cachês de artistas participantes do Festival de Cultura. Com isso, os documentos não estão disponíveis para o público. O evento, que ocorreu entre os dias 14 e 16 de novembro, no Rio de Janeiro, recebeu R$ 33 milhões em verbas, com a Petrobras e a Itaipu contribuindo com R$ 18 milhões e R$ 15 milhões, respectivamente. Sendo assim, o presidente do PL, Arthur Lira, destacou a importância de garantir o uso eficiente desses recursos, argumentando que a verba poderia ter sido destinada a outros fins, como a construção de hospitais ou escolas. Nesse contexto, a utilização de R$ 18 milhões da Petrobras e R$ 15 milhões da Itaipu para o festival de música foi vista como um uso inadequado de fundos públicos, gerando discussões sobre a eficácia e a transparência dos gastos governamentais.