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As taxas futuras encerraram o pregão desta quinta-feira em níveis próximos aos ajustes do dia anterior, com viés de alta. Diante de um dia de elevação nos rendimentos dos títulos globais, em um movimento de correção após as quedas recentes, as taxas locais subiram após os comentários do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que soaram mais conservadores na visão do mercado, e de um leilão grande de prefixados do Tesouro Nacional.
Os investidores também ficaram de olho nas tarifas praticadas pelo mercado, que tiveram um impacto direto nas variações das taxas. As expectativas de alta nos juros também foram levadas em consideração pelos participantes do mercado, que reagiram de acordo com as informações disponíveis sobre os próximos movimentos do Banco Central.
Presidente do Banco Central fala sobre o movimento de correção das taxas
O presidente do Banco Central apresentou hoje, durante o pregão, perspectivas sobre o cenário de juros futuros e o mercado de rendimentos. Ele ressaltou que as quedas recentes nas taxas estão alinhadas com a estratégia de política monetária da instituição para estimular a economia. No entanto, o presidente mencionou a necessidade de monitorar de perto o comportamento das taxas locais diante da volatilidade dos títulos globais.
O presidente do Banco Central também destacou a importância de se manter atento ao comportamento das taxas de juros no mercado internacional, em especial após o movimento de correção observado recentemente. Ele ressaltou a necessidade de os investidores mais conservadores avaliarem os riscos associados aos investimentos em títulos globais, considerando a possibilidade de aumento das taxas de juros em algumas economias.
Adicionalmente, o presidente do Banco Central enfatizou a importância de se estar atento às movimentações do mercado de leilão de títulos do Tesouro Nacional, que impactam diretamente as taxas de juros. Ele reforçou a necessidade de se acompanhar de perto as decisões do governo em relação à política de taxas para garantir a estabilidade financeira do país.
Em relação à política de taxas, o presidente do Banco Central destacou a importância de manter um ambiente favorável para o crescimento econômico, sem comprometer a estabilidade financeira. Ele ressaltou que, embora as taxas de juros estejam em movimento de queda, é fundamental encontrar um equilíbrio que possibilite o estímulo ao mercado sem gerar instabilidade econômica.
Fonte: © Valor Econômico – Editora Globo S/A
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