Ibevar-Fia Business School projetou dados com taxas de inadimplência, média estimada, valor real e estimado, porcentagem p.p. de crescimento/decrecio para segmentos. (147 caracteres)
A taxa de inadimplência (recursos próprios) precisa ser monitorada de perto pelas instituições financeiras, mantendo-se entre 3,78% e 4,23%. A média prevista para junho de 2025 é de 4,01%, indicando uma variação de -0,07 p.p. em comparação com o último dado oficial de março de 2025 e um acréscimo de 0,12 p.p. em relação à estimativa para maio de 2025. Essas informações foram divulgadas pelo Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
A taxa de risco é um indicador crucial para avaliar a saúde financeira de um setor, influenciando diretamente a taxa de inadimplência. Manter um equilíbrio nesse cenário é essencial para evitar o default e garantir a estabilidade do mercado. É fundamental que as empresas adotem estratégias eficazes para reduzir a taxa de impagamento e promover um ambiente econômico mais seguro e sustentável.
Taxa de inadimplência (taxa de delinquência) em destaque
Considerando a análise do aumento de atrasos nos recursos líquidos observado, é plausível antecipar uma taxa de inadimplência situada entre a média estimada de 5,49% e o limite superior de 5,86% para o mês de abril de 2024. Esse cenário revela um acréscimo em relação à tendência anteriormente observada. Tal elevação pode ser atribuída ao incremento nas vendas projetadas em condições ligeiramente menos favoráveis para a quitação das dívidas, conforme apontado por Claudio Felisoni, presidente do Ibevar e docente da Fia Business School.
O crescimento discreto das vendas no varejo durante o terceiro trimestre de 2024 é um indicativo relevante. No período compreendido entre abril e junho de 2024, espera-se um aumento de 2,1% no varejo restrito e de 2,5% no varejo ampliado, englobando veículos e materiais de construção. Essas projeções são resultado de um estudo mensal conduzido pelas instituições Ibevar-Fia Business School.
Ao analisar por segmento, o estudo aponta os seguintes crescimentos: Artigos para uso pessoal (8,5%), Tecidos e calçados (3,7%), Veículos (3,5%), Material de construção (2,5%) e Artigos farmacêuticos (2,1%). Quanto aos segmentos de Alimentos, Supermercados, Material de escritório e Combustíveis, observa-se uma estabilidade. A única queda registrada ocorre no segmento de Livros, jornais e revistas, com um decréscimo de 2,0%.
Uma leve recuperação nas vendas a partir do início de 2024 tem sido notada. Esse movimento é justificado pela redução da inflação e seus impactos sobre a massa real de pagamentos. No entanto, a persistente elevação da taxa de juros continua a ser um obstáculo significativo para uma expansão mais robusta, como explica Claudio Felisoni, presidente do Ibevar e professor da Fia Business School.
Fonte: @ Mercado e Consumo
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