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Ministro promoveu trilha de cooperação em tributação internacional, com pagamento proporcionalmente maior em questões geopolíticas.
O secretário da Economia, Luiz Silva, revelou que o encontro do BRICS resultou em um documento conjunto que aborda a importância da cooperação em tributação internacional. Durante a cúpula de líderes, foi discutida a necessidade de harmonização das políticas fiscais para promover um ambiente econômico mais equitativo e transparente, com foco na redução de evasão fiscal e na melhoria dos sistemas de arrecadação de impostos.
Além disso, foi destacado o compromisso do Brasil em fortalecer a sua posição como um ator relevante no cenário global, buscando promover a tributação justa e eficiente como um pilar fundamental para o desenvolvimento sustentável. A tributação equitativa é essencial para garantir a estabilidade econômica e social, bem como para viabilizar investimentos em infraestrutura e programas sociais que beneficiem toda a população. trilha
Haddad destaca importância da tributação progressiva em trilha financeira do G20
Haddad enfatizou que há ‘várias menções explícitas’ sobre a taxação de super-ricos, proposta da presidência brasileira no G20. Alguns países, no entanto, se opõem à tributação de super-ricos, mas chegou-se a um acordo a favor de uma tributação progressiva, que contempla um pagamento proporcionalmente maior de impostos entre os mais ricos e menor entre os mais pobres.
Comunicado conjunto destaca cooperação internacional em tributação
O comunicado do G20 é considerado uma vitória do Brasil e da comunidade internacional. A declaração final, que contém 35 parágrafos, destaca o combate à pobreza, desigualdade e inclui várias menções explícitas sobre a tributação de super-ricos. O ministro Haddad afirmou que o Brasil buscará compromisso da próxima presidência do G20, que será assumida pela África do Sul, sobre o estudo da taxação de ultraricos.
Brasil avança em questões geopolíticas e tributação internacional
Questionado sobre o impacto de uma possível vitória de Donald Trump nas eleições dos EUA, Haddad ressaltou que o destino da proposta de tributação de ultraricos não depende apenas de um governo específico. Ele enfatizou que o Brasil já teve reuniões com OCDE, ONU e outros atores para garantir apoio à iniciativa.
OCDE e proposta de Imposto Mínimo Global para tributação progressiva
Haddad mencionou o acordo da OCDE sobre o Imposto Mínimo Global (GMT) e os dois pilares propostos: distribuição dos direitos de tributação sobre lucros de multinacionais entre países e estabelecimento de uma tributação mínima global para essas empresas. Ele comparou a proposta brasileira de tributar os ultra-ricos com um possível Pilar 3 da OCDE.
Desafios e perspectivas para a tributação progressiva de ultraricos
O ministro brasileiro destacou a complexidade da tributação de ultraricos como uma mudança de conceito sem precedentes. Ele enfatizou a importância da pressão e mobilização social em torno dessa agenda e mencionou a necessidade de os países agirem individualmente caso não haja avanços coletivos.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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