Antônio Carlos Pipponzzi, empresa líder: recorda dispute entre gerações e termos: gerações, seguintes, problemas, empresariais, familiares, pouco estruturadas, conselhos, administrativos, regraes, definidas, governanças, sucessões próximas.
Publicidade Ao assumir a liderança da empresa familiar, Antônio Carlos Pipponzzi enfrentou desafios comuns a muitas sucessões empresariais. Seu pai, Arthuro Pipponzi, havia fundado a rede de farmácias Droga Raia no início do século XX, deixando para Antônio a responsabilidade de dar continuidade aos negócios. Com a chegada da nova geração, surgiram questões sobre transferências de poder e lideranças.
Em meio a esse cenário de sucessões empresariais, Antônio Carlos Pipponzzi precisou lidar com a complexidade das heranças deixadas por seu pai. As decisões sobre negócios e transferências tornaram-se ainda mais desafiadoras, exigindo habilidades de lideranças para garantir o crescimento sustentável da Droga Raia. Antônio estava determinado a superar os obstáculos e manter a tradição familiar viva, buscando inovações para o futuro da empresa.
Sucessões Empresariais: Desafios e Aprendizados ao Longo das Gerações
A solução de Arthuro para ganhar autonomia foi abrir mão de duas unidades e seguir com as demais. A relação pouco estruturada da segunda geração com a herança serviu de lição para quando Antônio Carlos entrou no negócio. Ainda um estudante de engenharia na Escola Politécnica da USP, sua ideia não era sequer trabalhar no negócio. ‘Entrei quando era uma rede de sete farmácias. Abdiquei do meu mestrado para entrar na empresa, onde fiquei 35 anos como presidente do conselho e, depois do IPO, estou como chairman há 13 anos’.
Desafios na Transição de Gerações nas Sucessões Empresariais
Três gerações, algumas milhares de lojas e um valor de mercado de R$ 47,4 bilhões separam Arthuro do grupo Raia Drogasil (RADL3), fruto da fusão entre Droga Raia e Drogasil, em 2011. Mas para Antônio Carlos, as lições aprendidas no conflito que levou seu pai a se separar dos demais herdeiros foi fundamental para manter a empresa em pé. ‘Essa geração sem nenhuma regra definida não sabia claramente o que era sócio, muito menos conselheiro, porque nem existia conselho. Não sabia o que era executivo’.
Desafios na Definição de Governanças nas Sucessões Empresariais
Baixe uma lista de 11 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de crescimento para os próximos meses e anos. ‘Obviamente houve muitos conflitos: lidar com remuneração, com os benefícios e com escolhas’, disse Antônio Carlos em evento promovido pela XP Unique nesta sexta-feira (17). ‘Então foi uma segunda geração muito desencontrada e, no meio dela, meu pai adquiriu essas farmácias.’
Desafios na Continuidade dos Negócios Familiares
As lições deram o tom de como o herdeiro e seus irmãos tocariam o negócio nos próximos anos. Entre erros — como a quase falência da empresa em 2007, na má sucedida tentativa de IPO — e acertos, enquanto a empresa esteve nas mãos da família, Antônio afirma que prevaleceram regras de convivência que preservam uma espécie de governança na relação da família com os negócios, embora nunca tenham as formalizado. O caso da segunda geração da família, no entanto, não está nem perto de ser o único.
Desafios na Continuidade dos Negócios Familiares
Segundo Ana Karina Bortoni, chairwoman da 2W Ecobank e da Biolab e ex-CEO do BMG, com passagem por conselhos de diversas empresas com controle familiar, a segunda geração normalmente enfrenta maiores problemas. Ela diz que apenas cerca de 30% das empresas chegam até a segunda geração. ‘A segunda geração cresce vendo o acionista como governança familiar, governança corporativa e governança societária, sendo tudo’, diz Bortoni. ‘Lá pelos 30 ou 40 anos, quando se discute uma sucessão, as coisas mudaram. Não dá para ela, agora com mais acionistas, viver o modelo da próxima geração. Deve-se criar uma mentalidade de sócios, para além de família.’
Desafios na Implementação de Governanças nas Sucessões Empresariais
Para Pipponzzi, a regra é simples: ‘As pessoas têm que se adaptar à governança, e não a governança às pessoas’. Definir bem os termos de saída para familiares que desejam vender sua participação e usar consultorias externas para avaliar salários de executivos e conselheiros ligados à família são algumas das dicas.
Fonte: @ Info Money
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