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O estudo ‘Startups Mindscape 2024’ analisa a jornada emocional de fundadores no Brasil, desmistificando a imagem de uma startup e destacando a importância da diversidade e inovação.
Hoje vamos abordar um tema muito interessante que está ganhando cada vez mais destaque no cenário nacional: as startups. Recentemente li o ‘MIT Technology Review‘, uma publicação do TEC Institute em colaboração com o Google Cloud. Neste relatório, intitulado ‘Startups Mindscape 2024 – Uma análise sobre a jornada emocional dos fundadores de startups no Brasil‘, são apresentadas diversas perspectivas sobre o cenário das startups no país.
Além disso, a leitura desse material me fez refletir sobre a importância do empreendedorismo no desenvolvimento econômico e social do Brasil. O ecossistema de startups tem se mostrado fundamental para impulsionar a inovação e a geração de empregos no país, contribuindo de forma significativa para o crescimento da economia. É inspirador ver como os fundadores de startups enfrentam desafios e superam obstáculos em sua jornada empreendedora.
Explorando a Jornada Emocional dos Fundadores de Startups
Sem dúvida, é o mais rico que já li sobre o espírito e a lógica dos fundadores de startups brasileiras. Não é uma mera fórmula de sucesso enumerando chavões, não fala em ‘disruptar mercados’ nem sobre fórmulas de inovação e futurologia. Pelo contrário, o estudo mostra a ‘cozinha’, como pensa o empreendedor e o que ele teme, suas inseguranças e angústias.O que realmente tira o seu sono. Ele se baseia em dados quantitativos e qualitativos coletados junto a mais de 100 fundadores de startups brasileiras de setores diversos e em estágios diferentes de maturação. O estudo completo está disponível no link a seguir: Startups Mindscape 2024 Vou trazer aqui os números mais interessantes da pesquisa e minha visão.Como sou também um ‘startapeiro’, me identifiquei profundamente com muitos pontos.
A Importância do Empreendedorismo na Jornada dos Fundadores de Startups
Sobre o perfil, vemos que o empreendedorismo ainda é menos diverso do que deveria. Das startups analisadas, 77,89% são na região Sudeste, 81% fundadas por homens e 87,5% por heterossexuais. Logo, um primeiro sinal é que temos de avançar na diversidade.O ambiente de startups é ainda muito masculino e concentrado no eixo Sudeste. Fora desse padrão, há menos gente empreendendo. Quando participo de fóruns grandes de startups, a presença maciça é da região Sudeste e Sul, e quase nada do resto do país.Das startups da pesquisa, 42% delas estão na fase de crescimento em escala do negócio e 39% ainda no lançamento dos primeiros produtos e tração inicial. Então é um retrato interessante que mostra a visão de quem ainda está começando e de quem já está em um estágio mais maduro como empresa.
Desvendando as Fórmulas de Sucesso das Startups Brasileiras
Sobre o modelo de negócios, 46,15% se dedicam a SaaS – Software as a Service. Isso é uma característica relevante do mercado brasileiro, em que as startups em sua maioria atuam no B2B. E por quê?Como temos pouco capital disponível para startups, muitas delas acabam tentando achar alguma cadeia de ineficiência entre grandes setores e fornecedores, e arbitrar uma desvantagem ao seu favor. É um tiro mais certeiro (se é que se pode falar assim), custa mais barato e leva menos tempo para atingir alguma eficiência e gerar valor.E, gera mais potenciais compradores para o seu negócio, já que a natureza da startup é sempre pensar em quem pode comprar o seu negócio em cinco anos. Difícil achar que todo empreendedor vai ser visionário e tentar revolucionar todo um setor da economia. Ele prefere pegar uma pequena cadeia de processos com problema, arrumar rápido e tentar se beneficiar disso.
Desafios e Oportunidades no Ambiente de Startups Brasileiras
Agora vamos começar a mostrar como a vida é dura… ao contrário da imagem que se tem do ambiente de startups, de escritórios descolados e a turma trabalhando de camiseta e calça jeans.Fala-se muito de ‘angel investor’ e fundos de Venture Capital injetando muito dinheiro, mas isso de fato acontece para poucos: 41% das empresas pesquisadas não contaram com NENHUM investimento externo, a não ser de seus fundadores; apenas 36% dos felizardos conseguiram participar de programas de aceleração (que às vezes trazem
Fonte: @ Valor Invest Globo
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