A CNSA chinesa testará mistérios lunares recuperando amostra, no oculto da Lua. Completa missão Chang’e-5. Órbita lunar, região interior de Mongólia, pouso suave, veículo ascendente, cratera Apollo, bacia sul-Aitken, transferência, braço robótico, lançamento, administração espacial nacional.
A sonda Chang’e-6, missão espacial da China, alcançou com sucesso a órbita circunlunar após realizar uma manobra de frenagem próxima à Lua. O veículo foi lançado na última sexta-feira (3) e agora está em posição para o próximo passo de sua jornada espacial.
Com a entrada em órbita, a Chang’e-6 se prepara para o pouso suave no lado oculto da Lua, onde realizará a transferência do módulo com o auxílio de seu braço robótico. Essa missão faz parte do programa lunar da China, que incluiu a bem-sucedida missão Chang’e-5, responsável pela coleta de amostras da cratera de impacto Apollo. O objetivo final é explorar a região autônoma da Mongólia Interior e o sul-pole-Aitken basin, marcando mais um lançamento completo da CNSA.
Sonda Chang’e-6: Missão Espacial Nacional da China (CNSA)
A sonda Chang’e-6, parte da missão espacial nacional da China (CNSA), está prestes a realizar um lançamento completo em seu próximo passo rumo ao pouso suave no lado distante da Lua. Equipada com um braço robótico para coletar amostras, a sonda tem a tarefa de explorar a região autônoma da Mongólia Interior, uma área pouco conhecida do satélite.
O veículo ascendente será responsável pela transferência das amostras da superfície lunar para a órbita lunar, onde o módulo de reentrada aguarda para conduzir os itens de volta à Terra. Esta missão, seguindo os passos da Chang’e-5, tem como objetivo a cratera de impacto Apollo, localizada no sul-pole-Aitken basin, uma das maiores crateras de impacto do Sistema Solar.
Com um peso de 8,2 toneladas, a sonda Chang’e-6 carrega consigo um orbitador, um módulo de pouso, um veículo ascendente e um módulo de reentrada, preparando-se para realizar um feito inédito. Após a coleta das amostras, a sonda decolará da Lua e pousará na Região Autônoma da Mongólia Interior, no norte da China, em uma missão que deve durar cerca de 53 dias, segundo a CNSA.
A bacia do polo sul-Aitken e a cratera de impacto Apollo são locais de grande interesse científico, datando de bilhões de anos atrás. Com a possibilidade de trazer à Terra cerca de dois quilos de material lunar, a sonda Chang’e-6 poderá decifrar enigmas sobre o lado oculto da Lua, uma área que permaneceu desconhecida por muito tempo.
Fonte: @Olhar Digital
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