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Dados do setor público em abril: superávit em 12 meses até abril, grupos Petrobras, Eletrobras e bancos públicos, exceto BB e Caixa.
Depois de apresentar superávit em abril, as contas do setor público consolidado registraram um déficit primário de R$ 63,89 bilhões em maio, conforme informações do Banco Central. Nos últimos 12 meses até abril, o déficit primário totaliza R$ 280,22 bilhões, equivalente a 2,53% do PIB.
No que diz respeito à situação financeira do governo, o resultado fiscal de maio reflete um cenário desafiador, com o déficit primário impactando as contas públicas de forma significativa. É fundamental que medidas sejam tomadas para reverter essa tendência e melhorar a situação financeira do país a longo prazo.
Contas Financeiras do Setor Público Consolidado
Os dados do setor público consolidado abrangem o governo central, formado por Previdência, Tesouro e Banco Central, além de Estados, municípios e estatais. Empresas dos grupos Petrobras e Eletrobras, e bancos públicos como Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal não entram nessa conta. O resultado fiscal de maio revelou um déficit de R$ 60,778 bilhões do governo central e um déficit de R$ 1,078 bilhão dos Estados e municípios. As estatais apresentaram um déficit de R$ 2,039 bilhões.
Situação Financeira do Governo e Dívida Pública
A dívida bruta dos governos no Brasil atingiu R$ 8,523 trilhões em maio, equivalente a 76,8% do PIB. Houve um aumento de 0,5 ponto percentual em relação ao mês anterior. O Banco Central apontou que a variação mensal da dívida se deve principalmente aos juros nominais apropriados, emissões líquidas e reconhecimento de dívida.
Impacto das Contas Públicas no Mercado Financeiro
As contas públicas são cruciais para atrair investidores, pois um governo com as contas em ordem é mais atraente. O cumprimento da meta de zerar o déficit este ano é essencial para manter a saúde financeira do país. Isso reduz a percepção de risco e atrai mais investimentos.
Projeções Futuras e Desafios
O governo revisou para cima o déficit primário do governo central, gerando preocupações no mercado. O ministro da Fazenda propõe cortes de gastos, enquanto o presidente questiona a necessidade dessas medidas. O debate sobre as contas públicas deve continuar até que uma solução seja encontrada.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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