O MEC destaca o Escola das Adolescências, programa de fortalecimento dos anos finais do ensino fundamental, com pedagogia das virtudes, focado em escolas cívico-militares, Sathya e Sai Educare, para uma educação básica no Brasil.
O Ministério da Educação (MEC) esteve presente na audiência pública interativa realizada no Senado Federal, na data de 12 de dezembro. Foi discutido e analisado o impacto de métodos educacionais como a Pedagogia das Virtudes, Escolas Cívico-Militares e Sathya Sai Educare no sistema de ensino do Brasil.
Nessa oportunidade, foi evidente a importância da educação na formação de indivíduos capazes de construir um futuro melhor para eles mesmos e para a sociedade. A discussão sobre a Pedagogia das Virtudes, por exemplo, destacou a importância de se trabalhar os valores éticos e morais na aprendizagem dos alunos. Além disso, a apresentação das Escolas Cívico-Militares ressaltou a importância da escola como espaço de formação cidadã e de desenvolvimento de habilidades práticas. Nesse sentido, é fundamental que o governo continue a investir em educação e em políticas públicas que visem melhorar a qualidade do ensino e a aprendizagem dos estudantes brasileiros.
Reforçando o Desenvolvimento Integral dos Estudantes
A coordenação do Ministério da Educação (MEC) foi representada pela coordenadora-geral de Ensino Fundamental, Tereza Farias, que apresentou o Programa Escola das Adolescências. Essa política prioriza a educação, fortalecendo os anos finais do ensino básico e promovendo um ambiente acolhedor que impulse a qualidade social da educação. A iniciativa busca melhorar o acesso, o progresso e o desenvolvimento integral dos estudantes, reconhecendo a importância da educação para o desenvolvimento das virtudes e habilidades dos jovens.
O MEC tem a responsabilidade de garantir o direito de acesso à escola, mas também é fundamental garantir o direito da aprendizagem, pois, sobretudo, dentro da escola, o direito ao ensino é fundamental para o desenvolvimento das gerações futuras. Esse setor da educação básica contempla uma população significativa de estudantes, com mais de 47 mil escolas, abrangendo o 6º ao 9º ano, com alunos de 11 a 14 anos de idade. Nesse contexto, a educação básica pública incide sobre toda a população, sendo o espaço pedagógico ideal para o despertar das capacidades, assim como das experiências que irão moldar as futuras gerações.
Tereza Farias destacou que o MEC realizou, em maio de 2024, a Semana da Escuta das Adolescências nas Escolas, com o objetivo de conhecer os adolescentes dos anos finais de forma aprofundada e para a construção do programa. A escuta foi fundamental para o desenvolvimento de uma estratégia de organização curricular e pedagógica alinhada a processos de ensino-aprendizagem coerentes para os adolescentes, valorizando a etapa de desenvolvimento em que se encontram.
Essa política se volta à garantia do direito à aprendizagem e começou no processo de escuta e estímulo à participação dos adolescentes, para chegar um pouco mais próximo das redes de ensino das escolas e entender quais são as demandas que trazem, a partir da escuta dos principais interessados, que são os estudantes e as suas famílias. Mais de 2,3 milhões de estudantes do 6º ao 9º ano participaram de maneira muito ativa. Com esse grande movimento nacional, a gente conseguiu chegar a 20 mil escolas de anos finais, sendo que 75% dessas escolas são públicas.
Segundo a coordenadora, a escuta permitiu refletir sobre quais são as perspectivas de aprendizagem, de inovação, de clima e convivência, que são de suma importância para que a gente possa estar garantindo o desenvolvimento integral desses estudantes, reconhecendo a importância da educação nas escolas, como o Sathya Sai Educare, que incentive o desenvolvimento integral dos estudantes.
Participantes – Também participaram do debate Raquel Campanate, representante da União Planetária; João Malheiro, doutor em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro; Inez Cabral, coordenadora nacional de Núcleos do Instituto Sathya Sai de Educação do Brasil; Eliana Maria Barbosa, coordenadora de Educação Sathya Sai em Valores Humanos e coordenadora pedagógica da Educação Infantil; Alexandre Ferro, subsecretário de Escolas de Gestão Compartilhada da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF); Wagner Santana, chefe da Assessoria Especial para as Políticas para as Escolas Cívico-Militares do Distrito Federal; e Gilson Passos, representante da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, todos com a finalidade de defender a importância da educação para o desenvolvimento das virtudes e habilidades dos jovens.
Fonte: © MEC GOV.br
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