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Na quarta, o BoJ anuncia sua taxa básica, com expectativa de aumento de preços, focada em fatores macroeconômicos e eficácia da taxa.
Nesta semana, os investidores e participantes do mercado estão ansiosos pela tão aguardada ‘superquarta’, que trará as decisões sobre juros dos comitês de política monetária do Brasil e dos Estados Unidos.
Além disso, as determinações relacionadas às taxas de juros terão um impacto significativo nos mercados globais, influenciando as resoluções financeiras dos investidores em todo o mundo.
Decisões sobre juros em destaque nas reuniões dos bancos centrais
No Brasil, durante esta semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central está focado em discutir a situação da inflação no país e a relevância da atual magnitude da Selic, a taxa básica de juros, que se encontra em 10,5% ao ano, no controle do aumento de preços. Na quarta-feira (31), os membros do Copom encerram a reunião e tornam público o comunicado com a determinação sobre a Selic e os fatores macroeconômicos que a embasaram.
Simultaneamente, o Federal Open Market Committee (Fomc), do Federal Reserve (Fed, o BC americano), está realizando suas próprias deliberações para analisar a economia do país e a eficácia da taxa de juros na contenção da inflação. Atualmente, a taxa de juros nos Estados Unidos está fixada no intervalo entre 5,25% e 5,50% ao ano. Tanto para o Copom quanto para o Fomc, as expectativas do mercado apontam para decisões de manutenção das taxas atuais.
Além disso, na mesma data, o Banco do Japão (BoJ) também comunica sua posição em relação aos juros, gerando grande expectativa entre os participantes do mercado quanto a um possível aumento na taxa, que atualmente está entre zero e 0,1%. A movimentação dos bancos centrais em torno das decisões sobre juros reflete a importância das taxas de juros como instrumento de controle da inflação e dos preços, em um cenário global de incertezas e desafios econômicos.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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