Seguro prestamista quita ou reduz dívidas em casos de morte, invalidez, desemprego e outros termos.
A crise econômica mundial de 2008 sinalizou um momento de empobrecimento em muitos países, e o Brasil não escapou. O mercado de trabalho ficou instável, e muitos tiveram de se virar para outros meios de sustento. Porém, agora, após a pandemia da COVID-19, o sentimento é de esperança. Uma pesquisa feita pela Radar Febraban, que acompanha a opinião dos brasileiros desde 2007, mostrou que 65% das pessoas acreditam que a situação melhorará até o final do ano. Isso é um sinal positivo para o mercado financeiro.
Os brasileiros também estão otimistas em relação a seus ganhos financeiros. Segundo a pesquisa, 31% das pessoas esperam aumentar seus salários. Isso é um indicador de que o mercado está se recuperando. Além disso, muitas pessoas pretendem investir em seus lares. 55% dos entrevistados pretendem comprar uma casa própria, e 21% planejam reformar o imóvel. Isso é um sinal de que a confiança nos negócios está aumentando. O mercado de crédito também está se recuperando. Os serviços de seguros e prestamistas estão crescendo, e o seguro contra calote está se tornando mais popular. Isso é um indicador de que as pessoas estão começando a se sentir mais seguras em relação ao futuro. Com esses indicadores, parece que o Brasil está a caminho da recuperação econômica.
Estratégias de finanças para todos os tempos: seguros e investimentos em ação
A tomada de decisão sobre investir ou contratar seguro prestamista, também conhecido como seguro contra calote, deve ser baseada no objetivo e no horizonte de tempo da pessoa, como destacou Nayra Sombra, sócia da HCI Invest e planejadora financeira. No curto prazo, o seguro prestamista pode ser mais eficaz, enquanto no longo prazo, os investimentos são fundamentais.
Investimentos e seguros: o que cada um oferece
Investimentos e seguros têm funções diferentes dentro do planejamento financeiro, e o ideal é combinar as duas estratégias, ajustando conforme a necessidade. Investimentos, como empreendimentos, ações ou títulos, são fundamentais para construir patrimônio e gerar renda passiva ao longo do tempo. Por outro lado, o seguro prestamista garante a quitação ou amortização da dívida em caso de imprevistos financeiros, como morte, invalidez total e permanente, ou desemprego involuntário.
Quanto vale o seguro prestamista
O seguro prestamista é uma modalidade que permite quitar ou amortizar dívidas assumidas na contratação de operações de créditos, como empréstimos ou financiamentos. O valor do seguro é embutido no valor das parcelas do empréstimo, o que pode aumentar o custo efetivo total (CET). Além disso, o seguro prestamista não gera patrimônio e, caso o risco coberto não se concretize, o valor pago não retorna como nos investimentos.
Como usar o seguro prestamista de forma eficaz
A melhor estratégia geralmente é combinar investimentos e seguros, com o seguro prestamista sendo usado como uma proteção temporária enquanto o patrimônio está em fase de acumulação. Assim, ao longo do tempo, à medida que o patrimônio cresce e a dívida é reduzida, a necessidade de manter o seguro diminui. Já os investimentos são fundamentais para construir patrimônio e gerar renda passiva ao longo do tempo.
Dados que falam por si
Segundo a pesquisa Protect and Project Oneself, realizada pela BNP Paribas Cardif, 63% dos brasileiros já conhecem os seguros dessa modalidade, enquanto 14% já contrataram a cobertura. Hoje, o seguro prestamista só fica atrás do seguro de vida em valores arrecadados, segundo a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi). Mas há aspectos importantes a considerar ao se decidir entre investimentos e seguros prestamista.
Entenda o valor do seguro prestamista para suas finanças
O seguro prestamista pode ser uma opção de segurança para os empréstimos, mas é importantes entender como ele funciona e quais são os seus limites. Além disso, é crucial considerar a liquidez dos investimentos e o valor do patrimônio ao longo do tempo. Em resumo, o seguro prestamista pode ser uma ferramenta valiosa para garantir a quitação de dívidas, mas não deve ser usado como substituto dos investimentos para o longo prazo.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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