Ministério da Saúde completa 2 anos de ações de saúde na terra indígena, com diminuição de óbitos por malária e funcionamento de 100% dos polos de saúde, incluindo centro de operação de emergências e serviços essenciais, além de diagnósticos oportunos e segurança alimentar.
O Ministério da saúde brasileiro está dedicando esforços significativos para reestruturar o sistema de saúde em comunidades remotas, como a terra Yanomami, onde atua desde 2020. Nessa aldeia isolada, o bem-estar da população indígena é uma questão de suma importância, e a assistência médica é uma ferramenta chave para manter a saúde.
Além da assistência médica, a prevenção de doenças também é um aspecto fundamental na abordagem do Ministério da saúde. A atenção básica em saúde é essencial para detectar problemas de saúde precoce, garantindo a população Yanomami acesso a cuidados de saúde de qualidade. Com a reestruturação do sistema de saúde, a população indígena da terra Yanomami receberá atenção médica de qualidade, melhorando a saúde e o bem-estar do povo.
Crise Humanitária no Território Yanomami: Trabalho Inclusivo e Integridade para a Saúde
A situação de saúde no território Yanomami, em janeiro de 2023, era alarmante, com o avanço do garimpo ilegal e registros de altas taxas de desnutrição. A falta de assistência médica e a negligência haviam conduzido a uma crise humanitária sem precedentes, com consequências devastadoras para a população indígena. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, destaca que a reestruturação da saúde no território é um marco importante do compromisso com a dignidade e os direitos dos povos indígenas.
Desenvolvendo Serviços Essenciais e Garantindo Bem-Estar
O trabalho árduo e integrado realizado desde a instalação do Centro de Operação de Emergências (COE) no território Yanomami resultou em significativos avanços na saúde da população. A segurança alimentar foi garantida, e a desnutrição, malária e infecções respiratórias foram drasticamente reduzidas. A ministra da Saúde realça que esses resultados são frutos do compromisso com a dignidade e os direitos dos povos indígenas.
Redução de Óbitos por Desnutrição e Malária: Resultados Encorajadores
A partir da instalação do COE, houve uma redução significativa de 68% nos óbitos por desnutrição no primeiro semestre de 2024 em comparação ao mesmo período do ano anterior. Além disso, o número de mortes por malária também teve redução de 25% em relação a 2023. Esses resultados são testemunhos do impacto positivo do trabalho conjunto em prol da saúde da população indígena.
Fortalecimento da Atenção Básica e Prevenção de Doenças
O número de profissionais de saúde no território Yanomami aumentou 155%, passando de 690 para 1.759 em 2024. As equipes incluem médicos, enfermeiros, dentistas e nutricionistas, além de agentes indígenas capacitados em saúde e saneamento. A atuação próxima do Ministério da Saúde também se deu pela ampliação da cobertura de vigilância nutricional de crianças menores de cinco anos, com a intensificação da busca ativa de pacientes e ampliação do acesso aos serviços.
Aumento da Capacitação de Crianças com Déficit Nutricional: Uma Questão de Bem-Estar
A captação de crianças classificadas com déficit nutricional aumentou de 49,2% para 51%. Além disso, 3,3 mil crianças foram acompanhadas no primeiro trimestre de 2024, um aumento em relação às 2,7 mil no mesmo período do ano anterior. Esses resultados são frutos do compromisso com a saúde e o bem-estar dos povos indígenas.
Implantação de Centros de Reabilitação Nutricional: Uma Iniciativa para a Prevenção de Doenças
Os Centros de Reabilitação Nutricional (CRN) em Surucucu, Auaris e Casai Yanomami receberam as fórmulas terapêuticas F75 e F100 para tratamento de desnutrição grave. Essa iniciativa visa prevenir doenças e promover a saúde da população indígena.
Ampliação do Diagnóstico Oportuno e Tratamento: Resultados Encorajadores
A ampliação do acesso ao diagnóstico oportuno e tratamento resultou em aumento de 73% no número de exames de malária no primeiro semestre de 2024, em comparação ao mesmo período do ano anterior. Consequentemente, os casos reportados aumentaram de 14,4 mil no primeiro semestre de 2023 para 18,3 mil nos primeiros seis meses de 2024. No entanto, com a ampliação da assistência, a letalidade caiu 35%.
Fonte: @ Ministério da Saúde
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