O Ministério da Saúde recomenda manter atualizada a caderneta vacinal para proteger contra vírus e controlar a situação vacinal.
O sarampo é uma doença infecciosa altamente contagiosa e, consequentemente, perigosa, principalmente para as crianças e os indivíduos com o sistema imunológico debilitado. A equipe de saúde reforça a importância da vacinação como uma das estratégias de saúde pública mais eficazes, seja através de doses da vacina ou de medidas de prevenção.
Conhecida como uma das doenças infecciosas mais perigosas, a doença do sarampo pode deixar sequelas graves nos indivíduos que a contraem. Com a campanha nacional do Ministério da Saúde ‘Vacinação de rotina: vacina é para toda vida’ a imunização é a melhor arma para combater esse problema de saúde pública. Com o calendário nacional de vacinação, é possível garantir a proteção ao longo da vida.
Combate ao Sarampo no Brasil: Vacinação e Imunização
A luta contra a doença infecciosa Sarampo é uma prioridade no Brasil, após o retorno do vírus em 2018. O Ministério da Saúde reforça a importância da vacinação para prevenir casos graves e óbitos causados pelo sarampo. Em 2023, 13 dos 16 imunizantes do Calendário Nacional de Vacinação tiveram aumento na cobertura vacinal, incluindo a vacina tríplice viral, que protege contra a doença, além da caxumba e da rubéola.
A terceira fase da campanha Sarampo visa conscientizar a população sobre o risco da doença e a eficácia das vacinas. O sarampo é uma doença infecciosa grave, causada por um vírus, que pode levar à morte. Sua transmissão ocorre quando o paciente tosse, fala, espirra ou respira próximo de outras pessoas, tornando a vacinação a maneira mais efetiva de evitar o sarampo. Na rotina dos serviços de saúde, todas as pessoas entre 12 meses e 59 anos de idade têm indicação para serem imunizados contra o sarampo, a depender da situação vacinal encontrada.
Tipos de Vacina
* Dupla viral: Protege do vírus do sarampo e da rubéola. Pode ser utilizada para o bloqueio vacinal em situação de surto;
* Tríplice viral: Protege do vírus do sarampo, caxumba e rubéola;
* Tetra viral: Protege do vírus do sarampo, caxumba, rubéola e varicela (catapora).
Reações Adversas
As vacinas tríplices viral e tetra viral, em geral, causam pouca reação. Os eventos adversos mais observados são febre, dor e rubor no local da administração e exantema. As reações de hipersensibilidade são raras.
Números
Em 2023, a cobertura da primeira dose da vacina tríplice viral passou de 80,7% em 2022 para 88,48% em 2023, e em 2024, até o momento, já alcançou a meta preconizada pelo Programa Nacional de Imunização (PNI) de 95%.
Quem Deve Se Vacinar?
* Crianças: A vacinação contra o sarampo faz parte do Calendário Nacional de Vacinação. A administração da primeira dose deve ser aplicada aos 12 meses de idade (tríplice viral – sarampo, caxumba e rubéola) e a segunda aos 15 meses (tetra viral– sarampo, caxumba, rubéola e varicela);
* Pessoas de 5 até 29 anos devem ter duas doses da vacina com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. A pessoa que comprovar 2 doses da vacina tríplice viral será considerada vacinada;
* Pessoas de 30 aos 59 anos de idade devem ter uma dose da vacina. A pessoa que comprovar 1 dose da tríplice viral será considerada vacinada;
* Trabalhadores da saúde: Devem receber 2 doses de tríplice viral, a depender da situação vacinal encontrada, independentemente da idade. Considerar vacinado o trabalhador da saúde que comprovar 2 doses da tríplice viral.
O Brasil está livre do sarampo desde 2016, mas devido às baixas coberturas vacinais, em 2018 ocorreu a reintrodução do vírus no país. Com a valorização do PNI, o lançamento do Movimento Nacional pela Vacinação e as ações de microplanejamento, houve intensificação da vacinação e das ações de eliminação da doença no país.
Fonte: @ Ministério da Saúde
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