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53% dos brasileiros conhecem vítimas de abuso de imagem íntima, também chamado de pornografia de vingança, revela pesquisa da Kaspersky.
Um em cada quatro brasileiros com mais de 16 anos (27%) afirma já ter compartilhado nudes com quem namoram ou conversam pela internet. Outros 22% dizem guardar fotos íntimas de si próprios em seus dispositivos móveis.
Além disso, a prática de enviar nudes tem se tornado cada vez mais comum entre os jovens, que utilizam seus dispositivos íntimos para trocar imagens de forma rápida e discreta.
Proteção contra Abuso de Imagem Íntima: Dados Revelam Riscos
A prática de compartilhar nudes pode ser comum, mas também pode expor muitas pessoas a situações de risco. De acordo com uma pesquisa realizada pela empresa de cibersegurança Kaspersky e conduzida pela Censuswide, 53% dos brasileiros afirmam conhecer alguém que foi vítima de abuso de imagem íntima, também conhecido como pornografia de vingança.
Os dados foram coletados a partir de 9.033 entrevistados com 16 anos ou mais em 12 países, incluindo o Reino Unido, Bélgica, Países Baixos, Colômbia, França, Grécia, Itália, México, Peru, Estados Unidos, Espanha e Brasil. A pesquisa revelou que a troca de fotos íntimas é mais frequente entre pessoas de 16 a 34 anos, representando 52% desse grupo.
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Por outro lado, indivíduos com mais de 35 anos são mais suscetíveis ao impacto da pornografia de vingança. No Brasil, 15% das pessoas nessa faixa etária relataram ter sido vítimas desse tipo de abuso, em comparação com 11% do grupo mais jovem.
Ao compartilhar imagens íntimas, é fundamental estar ciente dos potenciais riscos envolvidos e adotar medidas para minimizá-los. Uma das formas de proteção é evitar fotos que possam identificar facilmente o remetente. Descubra a seguir dicas sobre como enviar nudes de maneira mais segura.
É crucial lembrar que compartilhar nudes sem consentimento é considerado crime e pode resultar em até cinco anos de prisão, além de indenizações por danos morais e materiais. Caso você tenha sido vítima de vazamento de nudes, saiba como reunir evidências, fazer denúncias e solicitar a remoção do conteúdo da internet.
Fonte: © G1 – Tecnologia
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