A gestão desastrada não deixa de ter incentivo para um projeto que cale a boca dos críticos, a bala de prata para uma situação cambial. Não deveria ser difícil escolher a melhor alternativa, uma gestão que não seja um rali de gastos. Uma vida será mansa, com a gestão tomando o corte de gastos a sério, canalizando a renda para o que realmente importa.
Com o ano 2024 se aproximando, a expectativa é alta para mudanças no cenário econômico. A sensação de incerteza é palpável, especialmente quando se trata do risco de investir em mercados voláteis. O mercado nacional parece estar em um estado de suspense, com todos à espera do pacote de corte de gastos que promete trazer alívio, mas que ainda não chegou. A ansiedade nos corações dos investidores é intensa, uma vez que o risco de perdas é sempre uma constante preocupação.
Aumenta o risco de perdas para os investidores, especialmente aqueles que optam por investir em mercados altamente voláteis. A falta de um pacote de corte de gastos eficaz pode levar a uma sensação de incerteza maior, tornando ainda mais complicado a tomada de decisões de investimento. É comum os investidores se debaterem entre o risco de perder dinheiro e a necessidade de buscar oportunidades lucrativas no mercado. Em 2024, a preocupação com o risco será uma constante, especialmente para aqueles que não têm uma estratégia de investimento sólida. O mercado nacional precisa de ferramentas para mitigar o risco e garantir a estabilidade econômica.
Um Pacote de Medidas para Contar os Dias
A espera por um pacote de medidas do governo para conter a trajetória da dívida federal de maneira perene se arrasta, alimentando especulações pessimistas no mercado. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, prometeu números ‘expressivos’ e um final feliz, mas a demora em apresentar algo concreto já está começando a causar desconfiança. Seria tão simples escolher o caminho certo, mas a escolha não deveria ser tão difícil, especialmente quando se trata de manejo das contas públicas.
A vida será mansa no Tesouro Direto se o governo optar pelo caminho do endividamento, mas isso não é uma opção viável no longo prazo. As taxas intensificariam o rali já em curso, tentando compensar a sensação de risco iminente, mas, se parecer risco demais, nem mesmo os juros mais altos podem convencer a turma a manter sua grana no Brasil. Nesse cenário, a taxa Selic tende a ser puxada mais e mais para cima na ânsia do Banco Central de evitar inflação pelo canal cambial, mas que bicho é esse que quebra a política monetária pela fiscal? O que é que move o governo a escolher a gestão desastrada das contas públicas?
Fonte: @ Valor Invest Globo
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