Investimentos de US$ 70 bi em energia eólica offshore no Rio impulsionam transição energética com produção de hidrogênio de baixo carbono.
O Rio de Janeiro, principal produtor de petróleo do Brasil, tem potencial para se tornar referência na transição para energias mais limpas, conforme estudo da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), que será divulgado nesta semana na Macaé Energy, conferência realizada em Macaé, no Rio de Janeiro, de terça-feira, 11, a quinta-feira.
Com sua posição privilegiada no setor energético, o RJ pode liderar a transformação rumo a fontes mais sustentáveis, contribuindo para a redução da emissão de gases poluentes. A iniciativa da Firjan destaca o compromisso do Rio de Janeiro com a inovação e o desenvolvimento sustentável, fortalecendo sua posição como protagonista na transição energética. A Macaé Energy é um evento importante que reúne especialistas e empresas do setor, promovendo discussões essenciais para o futuro energético do Rio de Janeiro e do Brasil.
Rio de Janeiro: Investimentos em Energia Eólica Offshore
No Rio de Janeiro, os investimentos em energia eólica offshore são um ponto crucial para a economia do estado. Segundo o estudo realizado pela Firjan, intitulado ‘Transição e Integração Energética no Rio’, baseado em dados de 2024 do Ibama, EPE e projetos privados, a previsão é de que sejam aportados US$ 70 bilhões nesse setor.
RJ;RJ; A análise aponta que o Rio de Janeiro já conta com 14 pedidos para projetos de eólicas offshore e hidrogênio, com potencial para gerar 24 gigawatts (GW) de energia. Esses números representam uma oportunidade significativa para a geração de empregos e o crescimento econômico do estado.
fontes, de energia, levantamento, Firjan, energia, eólica offshore, investimentos, US$ 70, bilhões, Transição, Energética no Rio, produção, hidrogênio, baixo carbono; Com a instalação dos 24 GW previstos, a produção de hidrogênio de baixo carbono poderia alcançar 114 mil toneladas/ano, equivalente a 0,21 MMbpd de petróleo. Essa capacidade também se traduziria em 42 milhões de litros de gasolina C diariamente, ou 45 milhões de m3/dia de gás natural.
Luiz Césio Caetano, vice-presidente da Firjan, destaca a importância de agilizar a regulamentação do setor de energia eólica offshore para atrair investimentos. Ele ressalta que a discussão sobre o marco regulatório deve ser priorizada para viabilizar os projetos nos próximos anos.
Além disso, o documento elaborado pela Firjan inclui análises sobre o panorama do setor, com contribuições de diversas entidades, como a Rystad Energy, o Ministério de Minas e Energia (MME), a ANP e a EPE. Essas informações são fundamentais para orientar as políticas e estratégias no caminho da transição energética.
Em suma, o Rio de Janeiro se destaca como um polo de investimentos em energia eólica offshore, impulsionando a economia e a geração de empregos no estado. O potencial desses projetos é promissor, desde que haja um ambiente regulatório favorável e ações concretas para sua implementação.
Fonte: @ Mercado e Consumo
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