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Food to Save e Dengo discutiram desperdício e consumo consciente no evento Connection Foodservice, promovendo práticas éticas e sustentáveis.
Com os consumidores cada vez mais conscientes e exigentes em relação à origem e ao impacto dos alimentos que consomem, o setor alimentário está sendo desafiado a adotar práticas mais sustentáveis e éticas, com o potencial de transformar a produção e o consumo de alimentação. Um dos principais desafios do setor alimentário é reduzir o desperdício de alimentos.
Para atender a essa demanda crescente por transparência e responsabilidade no setor alimentário, as empresas estão buscando inovações em toda a cadeia de produção, desde a origem dos ingredientes até a embalagem final dos alimentos. Essas iniciativas visam não apenas atender às expectativas dos consumidores, mas também promover uma mudança positiva no setor alimentário como um todo, contribuindo para um futuro mais sustentável e ético.
Revolucionando o Setor Alimentário com Foco na Alimentação Sustentável
Segundo dados do IBGE, cerca de 30% dos alimentos produzidos anualmente são desperdiçados, um número alarmante que reflete a urgência de mudanças no setor alimentário. Foi a partir do inconformismo com essa realidade que Lucas Infante, em 2021, decidiu criar a Food to Save, um aplicativo inovador que busca reduzir o desperdício e promover a alimentação consciente.
O projeto da Food to Save surgiu da experiência de Infante como proprietário de uma franquia do Carrefour na Espanha, onde testemunhou o desperdício diário de alimentos. Ao retornar ao Brasil, ele percebeu a necessidade de uma solução que conectasse estabelecimentos com alimentos próximos da validade ou fora do padrão estético com consumidores engajados com o consumo consciente. Esses alimentos são vendidos em sacolas surpresas com descontos de 50% a 70%, incentivando práticas mais sustentáveis.
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Infante compartilhou sua visão durante o Connection Foodservice, evento realizado no Hotel Jequitimar Guarujá, no litoral paulista, onde destacou a importância de parcerias com diversos segmentos do setor alimentício, como supermercados, padarias, restaurantes e hortifrutis locais. A Food to Save tem buscado ampliar suas parcerias para mobilizar toda a cadeia alimentar e reduzir o desperdício de alimentos, que chega a 50 milhões de toneladas por ano.
A atuação da Food to Save já alcança 12% da cadeia alimentar, um marco significativo diante do desafio do desperdício. Infante ressalta a essência do projeto: o combate ao desperdício de alimentos deve ser uma prioridade constante. A obsessão da equipe com essa causa impulsiona a busca por soluções inovadoras e impactantes.
Transformando realidades e promovendo a sustentabilidade, a Dengo, criada em 2017 por Guilherme Leal, também se destaca no setor alimentário. Ao chegar na Bahia e se deparar com desigualdades sociais, Leal decidiu criar a Dengo para fazer a diferença. A empresa valoriza a produção de cacau de qualidade, garantindo o pagamento justo aos produtores e contribuindo para o desenvolvimento local.
Ana Laura Masini, gerente de Marcas e Sustentabilidade da Dengo, destaca a importância de questionar o modelo tradicional de lucro máximo em prol de um futuro mais sustentável e inclusivo. O projeto da Dengo está alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e tem como meta beneficiar milhares de produtores na região do Sul da Bahia, promovendo uma cadeia alimentar mais ética e consciente.
Fonte: @ Mercado e Consumo
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