Ministro da Fazenda defende a permanência de Prates no comando da Petrobras e tem peso nas definições de Lula.
A permanência de Jean Paul Prates na presidência da Petrobras foi confirmada após duas reuniões entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. As fontes do governo afirmam que a situação de Prates mudou bastante desde sexta-feira, quando sua saída era dada como certa.
A decisão de Lula de manter Prates no cargo foi um movimento inesperado, que surpreendeu até mesmo membros do partido. A estatal enfrenta desafios complexos e a decisão de manter Prates no comando causou controvérsias internas.
Petrobras: cisão entre governo e diretoria intensifica turbulência na estatal
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, está enfrentando uma intensa turbulência em seu comando da estatal, com o governo e a diretoria em lados opostos. A opinião do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem um peso considerável nas decisões do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tem sido pressionado por diferentes pontos de vista dentro do governo.
Haddad defende a permanência de Prates na direção da Petrobras, enquanto o ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, tem expressado descontentamento com a atual gestão da empresa. Rumores de embates entre Silveira e Prates têm circulado nos últimos dias, gerando ainda mais incerteza em relação ao futuro da estatal.
A possibilidade de Prates permanecer na Petrobras, desde que haja uma mudança de linha de atuação mais alinhada aos interesses do governo, tem sido discutida entre Silveira e outros ministros. No entanto, Lula tem indicado a interlocutores que o ministro das Minas e Energia teria ultrapassado os limites recentemente.
A demissão de Prates, nesse momento, poderia ser interpretada como uma vitória para Silveira, em vez de uma decisão de Lula, segundo fontes do governo. A distribuição de dividendos extraordinários pela Petrobras parece ser um assunto resolvido, com a empresa planejando distribuir metade desses dividendos até o final do mês, como Prates havia proposto semanas atrás.
Fonte: G1 – Política
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