Secretaria de Educação do RS: 19% de escolas sofreram danos (estragos em mobiliário e equipamentos, vistoria: redes estadual e municipal, obras comprometidas por reestruturação, problemas de acesso, tempestades, cavado corredor, mudanças climáticas). Secretaria de Obras Públicas: vistoria escolar – mobiliário e equipamentos danificados, obras em andamento afetadas. Censo escolar: prejuízos em instituições privadas: danos em estruturas gerais, problemas de acesso, necessitam de reabertura.
Além das residências que precisarão ser reconstruídas devido às enchentes no Rio Grande do Sul, um desafio adicional se apresenta ao estado: a reestruturação de no mínimo 426 escolas estaduais afetadas pelas inundações.
É fundamental garantir que as instituições de ensino atingidas pelas chuvas sejam recuperadas o mais rápido possível, a fim de assegurar a continuidade do ensino e aprendizado para os estudantes.
Escolas afetadas por desastres naturais
O governo estadual informou que, devido aos estragos causados pelas mudanças climáticas, a reestruturação de escolas se tornou urgente. A Secretaria de Obras Públicas revelou que a vistoria para avaliar os danos nas instituições de ensino ainda não foi concluída devido aos estragos causados pelas tempestades. A Secretaria de Educação Estadual destacou a gravidade da situação, mencionando que o mobiliário danificado e os equipamentos comprometidos são apenas parte dos problemas enfrentados pelas escolas.
Instituições de ensino em situação crítica
Até o momento, não há um levantamento preciso do número de escolas municipais e privadas impactadas pelos desastres naturais. Segundo dados do Censo Escolar, o Rio Grande do Sul conta com 2.345 escolas estaduais, das quais 954 foram afetadas pelos estragos, resultando em problemas de acesso e danos físicos. Dessas escolas, 75 estão sendo utilizadas como abrigo para as vítimas das inundações.
Impacto nas atividades escolares
Mais de 330 mil alunos estão sem aulas devido aos estragos causados pelas tempestades. Em algumas regiões, como Porto Alegre, São Leopoldo e Guaíba, não há previsão para a retomada das atividades letivas. Por outro lado, em locais como Uruguaiana e Osório, as escolas já foram reabertas após a realização de reparos emergenciais.
Situação climática e desastres naturais
As recentes tempestades que assolaram o Rio Grande do Sul resultaram em mais de 100 mortes, além de deixar um rastro de destruição. Os meteorologistas apontam que as mudanças climáticas têm contribuído para a intensificação dos fenômenos climáticos na região. O El Niño, que ocorreu entre agosto de 2023 e abril de 2024, agravou a situação, elevando as temperaturas e aumentando a ocorrência de chuvas intensas.
Desafios e reconstrução das escolas
Diante dos estragos causados pelas tempestades e inundações, a reabertura das escolas é uma prioridade. A Secretaria de Educação Estadual está trabalhando em conjunto com a Secretaria de Obras Públicas para agilizar as obras de reconstrução e garantir que os alunos possam retornar às salas de aula o mais breve possível. A comunidade escolar e as autoridades locais estão unindo esforços para superar os desafios e garantir a segurança e o bem-estar dos estudantes.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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