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A cirurgia é uma das etapas mais importantes no processo transexualizador, envolvendo mudanças significativas no corpo da pessoa. É comum que a redesignação sexual ou readequação sexual seja um dos procedimentos cirúrgicos mais realizados.
Essa cirurgia tem um objetivo claro: readequar os órgãos genitais ao gênero pelo qual o paciente transexual se identifica. A realização dessa cirurgia ocorre geralmente dois anos após o início da terapia hormonal. Além disso, a reaadequação sexual também pode envolver mudanças na forma como o paciente se apresenta ao mundo, seja pela reaadequação de órgãos ou pela reaadequação de características sexuais secundárias. É uma etapa bem importante no processo de reaadequação sexual, pois ajuda a pessoa a se sentir mais confortável em seu próprio corpo.
Técnicas Cirúrgicas em Transgêneros: Um Olhar Mais Profundo
A cirurgia de readequação sexual é um processo complexo que envolve a transformação física do corpo para alinhar com a identidade de gênero do paciente. Para os homens trans, a cirurgia pode incluir a histerectomia, a ooforectomia e a faloplastia, uma técnica que reconstrói um pênis a partir de tecidos de outra região do corpo, utilizando-se de redesenho cirúrgico para obter resultados mais naturais. Além disso, a mastectomia masculinadora é uma opção para a retirada das mamas e a reconstrução de um tórax masculino, proporcionando uma melhor sensação corporal e autoestima.
Já as mulheres trans e travestis podem optar pela inversão peniana modificada, uma técnica que transforma o pênis em uma neovagina, sendo possível a realimentação da vagina com o auxílio de uma prótese de silicone. Além disso, a mamoplastia de aumento é uma opção para aumentar o tamanho das mamas, utilizando-se de próteses de silicone para dar um toque feminino ao corpo.
Requisitos Pré-Operatórios
De acordo com o cirurgião plástico Luiz Haroldo, o pré-operatório da cirurgia de readequação sexual é complexo e envolve um longo período de preparo. O paciente precisa passar por avaliações psicológicas e psiquiátricas para garantir que esteja preparado para o procedimento e para a transição de gênero. Além disso, é necessário um laudo médico que autorize a realização da cirurgia.
A equipe médica multidisciplinar trabalha em conjunto para fazer um estudo anatômico do paciente e fornecer suporte emocional durante o processo. O paciente precisa estar ciente de suas necessidades e necessidades para evitar possíveis arrependimentos ou insatisfações com os resultados do procedimento.
A idade é um fator importante para a realização da cirurgia, e o Sistema Único de Saúde (SUS) permite que pacientes maiores de 18 anos iniciem a terapia hormonal e realizem os procedimentos de readequação sexual a partir dos 21 anos de idade.
Fonte: @ Minha Vida
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