Manifestação de Milei ocorreu durante a 1ª reunião da cúpula da Aliança Global Contra a Fome, onde membros discutiam neoliberalismo e ultraliberalismo.
No mundo político, a figura de Javier Milei como presidente da Argentina tem sido marcada por suas ideias fortes, incluindo o apoio ao neoliberalismo. Em um contexto global, o neoliberalismo tem sido um tema de debate intensivo, com muitos questionando seus impactos profundas na economia e na sociedade. Durante o G20, o discurso de Milei refletiu essas questões.
Esse estilo de pensamento econômico tem sido associado a diversas abordagens, com alguns defendendo um ultraliberalismo mais radical, enquanto outros propõem uma abordagem mais moderada, o liberalismo. No caso de Milei, sua postura é vista como uma proeminente defesa do neoliberalismo, trazendo à tona as complexidades e as implicações do seu modelo de desenvolvimento económico.
Neoliberalismo em Disputa
O ultraliberalismo de Milei ganhou destaque em sua manifestação no G20, onde o mandatário criticou a atuação do Estado na economia. Seu discurso foi único em não ser aplaudido pelos presidentes e chefes de Estado das principais economias do mundo, apenas a fala de Lula foi televisionada, enquanto as demais não receberam atenção. A manifestação foi descrita como ‘constrangedora’ pelos membros do alto escalão do governo brasileiro que acompanharam a fala, não tendo apoio dos outros países.
O Lado Esquecido do Ultraliberalismo
A manifestação de Milei aconteceu durante a primeira reunião da cúpula, quando todos os membros tratavam da Aliança Global Contra a Fome. Segundo relatos, a manifestação foi um desafio direto ao liberalismo, onde o presidente defendeu uma atuação mínima do Estado na economia. O discurso de Milei foi rebatido pelo presidente de centro esquerda Gabriel Boric, do Chile, que criticou o período da condução liberal em seu país sob a ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990), sem citar o vizinho argentino.
Neoliberalismo, entre a Recepção e a Oposição
A recepção de Lula a Milei foi fria e formal na chegada ao Museu de Arte Moderna, onde ocorrem as discussões do G20. O líder argentino não quis participar do lançamento da Aliança Global de Combate à Fome, aderindo à iniciativa momentos depois dela ter sido oficializada por Lula. ‘O presidente Milei ainda estava em um processo de entendimento, de diálogo. Ficou bem claro na fala e na posição que ele manifestou: de um lado, ele tem uma posição na defesa do liberalismo, na defesa de solução pelo mercado; mas as propostas que a Argentina defende estão nos termos da aliança’, disse o ministro do Desenvolvimento Social do governo Lula, Wellington Dias, o principal articulador da medida no G20.
Fonte: @ Terra
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