ouça este conteúdo
Visando proteger a saúde pública e reduzir impactos da poluição, o Brasil estabelece parâmetros da OMS para combater níveis insalubres de contaminação.
A qualidade do ar no Brasil precisa atender aos padrões determinados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). É fundamental assegurar que a qualidade do ar seja preservada para proteger a saúde da população e minimizar os efeitos da poluição no meio ambiente. A conscientização sobre a importância da qualidade do ar é essencial para promover um ambiente mais saudável e sustentável.
Além disso, é crucial adotar medidas eficazes de medição da qualidade do ar para combater a poluição atmosférica. O estabelecimento de um padrão de qualidade do ar mais rigoroso contribuirá significativamente para a preservação do meio ambiente e a promoção da saúde pública. A medição precisa ser constante e precisa, a fim de garantir que a qualidade do ar esteja em conformidade com as diretrizes estabelecidas.
Qualidade do ar e poluição atmosférica: desafios e impactos
A preocupação com a qualidade do ar é uma questão global que tem sido cada vez mais discutida e analisada. Em 2023, a China enfrentou uma situação de ‘Poluição grave’, com a piora significativa da qualidade do ar em diversas regiões do país. Enquanto isso, um relatório alarmante revelou que a Índia concentra a maior parte da poluição do ar no planeta, evidenciando a gravidade do problema em nível mundial.
Estudos apontam que a poluição atmosférica não apenas afeta o meio ambiente, mas também tem sérias consequências para a saúde da população. Pesquisas indicam que a maioria das pessoas ao redor do mundo respira um ar inadequado, o que pode acarretar em impactos cardiovasculares, cerebrovasculares e respiratórios, devido aos altos níveis de contaminação presentes no ar.
Normas e padrões estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) são fundamentais para a medição e monitoramento da qualidade do ar. No entanto, dados de 2022 da OMS revelaram que 99% da população mundial respira níveis insalubres de material particulado fino e dióxido de nitrogênio, evidenciando a urgência de ações para combater a poluição atmosférica.
Diante desse cenário preocupante, o Supremo Tribunal Federal brasileiro considerou inadequados os padrões de qualidade do ar adotados no país, que favoreciam altos níveis de contaminação atmosférica. Em resposta, determinou a revisão desses padrões em um prazo de 24 meses, visando a proteção da saúde da população e a preservação do meio ambiente.
Uma das medidas adotadas foi a aprovação de uma resolução pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) para a implementação de um novo padrão de medição da qualidade do ar. Esse padrão será implantado em fases, com datas estabelecidas para a tolerância de padrões intermediários de emissão de poluentes até que o padrão nacional, alinhado com os parâmetros da OMS, entre em vigor.
A nova medição incluirá substâncias como fumaça, monóxido de carbono, partículas suspensas, dióxido de enxofre, ozônio e chumbo, com a unidade de medida padrão sendo micrograma por metro cúbico (µg/m³). A resolução também determina a atualização e publicação do Guia Técnico para Monitoramento e Avaliação da Qualidade do Ar, que definirá métodos, periodicidade e localização da coleta de amostras para a consolidação dos dados e a elaboração de relatórios de avaliação da qualidade do ar.
Diante dos desafios impostos pela poluição atmosférica e seus impactos na saúde e no meio ambiente, é fundamental que sejam adotadas medidas efetivas para garantir a melhoria da qualidade do ar e a promoção de um ambiente mais saudável e sustentável para as gerações futuras.
Fonte: @Olhar Digital
Comentários sobre este artigo