Em Amapá e Roraima, instituições indígenas e suas lideranças se unem na capital e interiores, mobilizando-se nacionalmente. Universidades federais e secretaria de educação promovem vágas em licenciaturas, como pedagogia intercultural indígena, equidade e inclusão, para grupos sub-representados. Capitais, municípios e interior oferecem cursos bilíngues de surdos, continuada alfabetização de jovens e adultos, e educação especial inclusive. Parfor edital: acesso a internet, vagas abertas, equidade, educação rural, quilombola, bilíngue de surdos, indígenas, universidades federais, Diversidade e Inclusão, CAPS, educação escolar e pública-alvo indígena.
O Parfor Equidade está ganhando destaque no Norte do Brasil, região com maior concentração de povos originários. A iniciativa está movimentando as capitais e os municípios do interior, promovendo ações em prol da equidade na formação de professores da Educação Básica. No Amapá e em Roraima, a colaboração entre universidades federais e representantes das diferentes etnias indígenas locais está fortalecendo o programa.
A atuação do Programa Nacional de Fomento à Equidade na Formação de Professores da Educação Básica tem sido fundamental para promover a inclusão e a diversidade no sistema educacional. A parceria entre instituições de ensino e comunidades indígenas é essencial para garantir uma educação mais igualitária e representativa. Além disso, o Parfor Equidade está contribuindo significativamente para a valorização da cultura e do conhecimento tradicional desses povos.
Ampliando o Parfor Equidade para o interior do Brasil
A política do Parfor, Equidade, realizada pelo Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), tem se expandido em todo o país com o intuito de promover a equidade na formação de professores da Educação Básica.
O Programa Nacional de Fomento à Equidade na Formação de Professores da Educação Básica, mais conhecido como Parfor, Equidade, está oferecendo mais de 7,5 mil vagas em diversas licenciaturas destinadas a grupos sub-representados. Entre esses cursos, destacam-se a Pedagogia Intercultural Indígena e Licenciatura Intercultural Indígena voltadas para áreas como educação do campo, educação escolar quilombola, educação especial inclusiva e educação bilíngue de surdos.
Os municípios do interior do Brasil têm sido alvo da mobilização nacional do Parfor Equidade, buscando ampliar as oportunidades de formação para educadores que muitas vezes enfrentam dificuldades de acesso à universidade. As universidades federais têm desempenhado um papel crucial nesse processo, abrindo vagas e promovendo a inclusão de lideranças indígenas e de outras comunidades tradicionais.
Uma das instituições envolvidas nesse movimento é a Universidade Federal do Amapá (Unifap), que aprovou 70 vagas para a Licenciatura Intercultural Indígena. Janina Karipuna, professora da aldeia Espírito Santo em Oiapoque (AP), destaca a importância desses cursos para a preservação e valorização das culturas indígenas, especialmente no que diz respeito às línguas nativas.
Com a alta demanda pelos cursos do Parfor Equidade, algumas regiões enfrentam a escassez de vagas em relação à procura. A falta de acesso à internet em algumas comunidades dificulta ainda mais o processo de inscrição e participação nos cursos. Ronaldo Manassés, coordenador-geral do Parfor na Unifap, ressalta o impacto positivo do programa, que tem proporcionado oportunidades significativas para professores que já atuam nas salas de aula.
A Universidade Federal de Roraima (UFRR) também se destaca, com 130 vagas, sendo 100 delas destinadas à Pedagogia Intercultural Indígena. Rhayder Abensour Souza, técnico da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desporto em Roraima, reconhece a importância do Parfor Equidade na promoção da igualdade de acesso à educação de qualidade em regiões remotas.
A expansão do Parfor Equidade para o interior do país representa um avanço significativo na busca pela equidade na formação de professores, garantindo oportunidades de educação superior a grupos historicamente sub-representados. Com a mobilização nacional em andamento, o programa continua a abrir portas para a diversidade e inclusão no cenário educacional brasileiro.
Fonte: © MEC GOV.br
Comentários sobre este artigo