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Nova fonte limpa de hidrogênio pode reduzir custos e emissão de carbono, combatendo mudanças climáticas e promovendo transição energética.
O presidente Jair Bolsonaro assinou, na última quinta-feira (3), a Política Nacional do Hidrogênio Verde, que visa impulsionar a produção de energia limpa no Brasil. O hidrogênio verde é uma alternativa sustentável que promete revolucionar o setor energético, reduzindo as emissões de carbono. A cerimônia de assinatura ocorreu no Palácio do Planalto, em Brasília.
Com a implementação da Política Nacional do Hidrogênio, o país busca se tornar referência na produção de hidrogênio de baixa emissão e contribuir significativamente para a redução do impacto ambiental. Além disso, o uso do hidrogênio de carbono pode impulsionar a economia nacional, gerando empregos e promovendo o desenvolvimento sustentável. Essa iniciativa demonstra o compromisso do governo com a transição energética e a busca por soluções inovadoras para enfrentar os desafios climáticos globais.
Hidrogênio Verde: Potencialidades do Brasil na Transição Energética e Combate às Mudanças Climáticas
Ao proferir seu discurso, Lula enfatizou as potencialidades do Brasil para a transição energética e o combate às mudanças climáticas. Ele reiterou a importância de os países mais ricos, que historicamente contribuíram mais para o aquecimento global por meio do uso de combustíveis fósseis e desmatamento, arcarem com os maiores custos para a preservação do meio ambiente.
Quando se aborda o tema do Hidrogênio Verde, da política nacional do Hidrogênio, da necessidade de adotar fontes limpas e de baixa emissão de carbono, é inevitável questionar: qual país do mundo pode competir com o Brasil nessa questão da transição energética? A nação brasileira se destaca como um protagonista nesse cenário.
Lula ressaltou a importância do Hidrogênio Verde e de outras fontes de energia renovável, como solar, eólica e biomassa, para o futuro do país. Ele destacou a necessidade de o Brasil receber créditos de carbono dos países mais desenvolvidos, considerando a contribuição do Brasil na preservação de suas florestas.
O marco legal do Hidrogênio Verde estabelece o sistema brasileiro de certificação do Hidrogênio e mecanismos de incentivo para aumentar a atratividade dos projetos de produção de energia. O governo prevê investimentos de R$ 18 bilhões em incentivos fiscais ao longo de 5 anos, visando a descarbonização da indústria e dos transportes.
Segundo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o Brasil conta com mais de R$ 200 bilhões em projetos de Hidrogênio Verde anunciados no âmbito do Programa Nacional do Hidrogênio (PNH2), do governo federal.
De acordo com o Plano Decenal de Expansão de Energia 2031, elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o Brasil possui um potencial técnico para produzir 1,8 gigatonelada de Hidrogênio por ano, sendo que cerca de 90% desse volume pode ser obtido por meio de energias renováveis.
O ministro Alexandre Silveira ressaltou que o desenvolvimento tecnológico e industrial na cadeia produtiva do Hidrogênio representa um avanço significativo para o país. Ele destacou que a integração da indústria de Hidrogênio Verde à produção de fertilizantes nitrogenados fortalecerá o setor agrícola e reduzirá a dependência de importações.
Essas políticas, segundo o ministro, contribuirão para tornar o Brasil mais moderno e consolidar sua liderança na transição energética global. A produção de amônia e ureia a partir do Hidrogênio Verde promete revolucionar a matriz energética do país e fortalecer a agricultura nacional.
Fonte: @ Agencia Brasil
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