Senador diz que presidente do Senado agirá após operações da PF sobre trabalho paralelo na agência de inteligência.
Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, vai solicitar ao Supremo Tribunal Federal uma relação de parlamentares que foram alvo de monitoramento pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Essa informação foi confirmada pelo senador Omar Aziz (MDB-AM) ao blog.
Na manhã desta segunda-feira (29), a Polícia Federal realizou uma nova operação cumprindo mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, em uma ação que está sendo acompanhada de perto pela Agência Brasileira de Inteligência.
Abin usa software israelense FirstMile para espionagem
De acordo com as investigações da Polícia Federal, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) utilizava o software israelense FirstMile para realizar atividades de espionagem, resultando no armazenamento dos dados fora do país. O diretor-geral da PF, Andrei Passos, afirmou que a espionagem afetou cerca de 30 mil brasileiros.
Supremo Tribunal Federal e Polícia Federal se pronunciam sobre ‘Abin paralela’
Ministros do Supremo Tribunal Federal que foram consultados pelo blog acreditam que a criação de uma ‘Abin paralela’ apenas seria viável com a autorização do ex-presidente Jair Bolsonaro e do ex-chefe do GSI, o general Heleno, que foram alvos da operação na última quinta-feira (25).
Ex-diretor-geral da Abin tem vínculos com a família Bolsonaro
Alexandre Ramagem, que foi alvo da operação da semana passada, é um ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência e tem ligações próximas com a família Bolsonaro. Ele ingressou na PF como delegado em 2005 e liderou a equipe de segurança do ex-presidente durante a campanha eleitoral de 2018, após o atentado com faca em Juiz de Fora, Minas Gerais.
Fonte: G1 – Política
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