Deputado Elmar votou pela soltura de Brazão, e deputado Marco não registrou presença. Análise teve como pano de fundo direitos dos parlamentares e Constituição.
Na disputa pela presidência da Câmara, o deputado Elmar Nascimento (União-BA) e o deputado Marcos Pereira (Republicanos-SP) estão buscando apoio entre os colegas de parlamento. A tentativa de encontrar uma solução conciliatória sobre a situação do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) pode ser vista como uma estratégia para angariar votos.
A eleição para o cargo de comando da Câmara é marcada por intensas negociações e alianças. A busca pela liderança do legislativo federal envolve articulações políticas e acordos entre os diferentes partidos. É um momento crucial para os deputados que almejam ocupar a presidência.
Presidência em destaque na decisão da Câmara
Nesse contexto, os dois candidatos evitaram enfrentar diretamente o entendimento de setores da Câmara de que as prerrogativas dos deputados estão sendo desrespeitadas.
Desde que assumiu o cargo de comando da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) tem desempenhado o papel de defensor das prerrogativas parlamentares, perfil que os deputados querem manter após sua saída do posto de liderança da Casa.
Elmar Nascimento votou para revogar a prisão. Nesta quarta, ele sinalizou que votaria dessa forma e disse que a Constituição não prevê a prisão preventiva de parlamentares.
Marco Pereira faltou à sessão, o que, na prática, ajudou Brazão, já que eram necessários 257 votos para manter a prisão.
Outro nome que aparece nas listas de possíveis candidatos à presidência da Câmara é o do deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), que também não votou.
Antônio Brito (PSD-BA) e Isnaldo Bulhões (MDB-AL), mais alinhados ao governo, votaram pela manutenção da prisão do deputado.
Eleição e cargo de comando em foco
A Câmara dos Deputados decidiu manter preso o deputado com 277 votos ‘sim’; 129 votos ‘não’; 28 abstenções.
Fonte: G1 – Política
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