Pressão de Paes sobre Caixa gera impasse financeiro no clube, mas desapropriação do terminal rodoviário é evitada. Gentileza valorizou propriedade nos últimos anos.
A torcida do Flamengo foi dormir na noite de segunda-feira com a sensação de que o tão sonhado estádio está cada vez mais perto. Diante do impasse financeiro entre o clube e a Caixa Econômica Federal pelo terreno do Gasômetro, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, não descartou a possibilidade de desapropriação da área (veja no vídeo abaixo).
Em meio a esse cenário de incertezas, a discussão sobre desapropriação do terreno ganha destaque. A possibilidade de desapossamento ou desapossação do local tem gerado debates acalorados entre os envolvidos, colocando em xeque o futuro do projeto do estádio do Flamengo. A comunidade aguarda ansiosamente por novos desdobramentos nesse processo.
Desapropriação: Paes e Landim discutem possibilidade de desapropriar terreno para estádio do Flamengo
A desapropriação de terreno privado é um tema que envolve uma série de requisitos legais e impasses a serem considerados. No entanto, a medida é viável desde que haja interesse público e o devido pagamento de indenização prévia, justa e em dinheiro. Recentemente, a prefeitura desapropriou uma parte do terreno destinado ao terminal rodoviário Gentileza, que antes pertencia a um fundo de investimento gerido pela Caixa.
Expropriação e Desapossamento: O valor do metro quadrado e a valorização da região
O Flamengo está disposto a pagar um montante considerável pelos metros quadrados restantes do terreno, superando a avaliação da Fipe. A Caixa, por sua vez, acredita que a região se valorizou nos últimos anos, estimando um valor próximo dos R$ 400 milhões. Esse impasse financeiro entre as partes envolvidas ressalta a complexidade do processo de desapropriação.
Desapossação e Requisitos Legais: O projeto do estádio próprio do Flamengo
Embora o futuro estádio do Flamengo seja uma propriedade privada, a possibilidade de desapropriação do terreno para sua construção está fundamentada no ‘interesse público’ em benefício da região. Internamente no clube, a expectativa é de que não seja necessário chegar a esse ponto, considerando as recentes reuniões com a Caixa. O Flamengo tem em mente um projeto arquitetônico distinto, inspirado no Santiago Bernabéu, do Real Madrid, buscando otimizar o espaço disponível de forma vertical.
Terminal Rodoviário e Propriedade Privada: O potencial do estádio do Flamengo
A possibilidade de ter um estádio com capacidade para 80 mil pessoas em uma área de 87 mil m² levanta questões sobre o uso inteligente do espaço. O presidente do clube, Rodolfo Landim, compartilhou detalhes do anteprojeto, que inclui a criação de uma praça central com opções de entretenimento e telões para ampliar o acesso aos jogos. A expectativa é de um empreendimento que não apenas atenda às necessidades esportivas, mas também contribua para a dinamização da região.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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