O novo Portal de Serviços do Poder Judiciário entrou em funcionamento na segunda-feira, com o objetivo de melhorar a ofertagem de serviços.
O novo Portal de Serviços do Poder Judiciário, o Jus.br, foi lançado oficialmente na segunda-feira (2/12), trazendo uma inovação significativa na forma como os serviços judiciais são gerenciados e acessados no Brasil. A plataforma Justiça eletrônica visa tornar mais eficiente e eficaz o uso dos sistemas de serviços judiciais, proporcionando uma experiência mais agradável e segura para os usuários, em especial os profissionais do ramo jurídico.
Com o objetivo de simplificar o acesso e a utilização dos serviços judiciais, o Jus.br é uma plataforma que reúne todos os serviços judiciais em um único local, facilitando a navegação e a busca pela informação necessária. Além disso, a plataforma visa ampliar o alcance e a cobertura dos serviços judiciais, tornando-os mais acessíveis e abrangentes, especialmente para os usuários que residem em locais mais remotos ou afastados. O Poder Judiciário brasileiro está empenhado em melhorar a experiência dos usuários, otimizando os Serviços Judiciais e garantindo que a Justiça seja sempre acessível e eficaz para todos.
Portal de Serviços Judiciais: Um Passo Avante na Era Digital
A ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF), fez uma declaração inovadora durante a abertura do 18.º Encontro Nacional do Poder Judiciário, em Campo Grande (MS), ressaltando que uma ferramenta única permite que todos os usuários, independentemente do sistema utilizado pelo tribunal, possam consultar as peças de todos os processos em tramitação no país. ‘Qualquer cidadão terá acesso a isso’, enfatizou o presidente do CNJ.
Desenvolvido pelo Programa Justiça 4.0, parceria entre o CNJ e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o portal centraliza e integra sistemas judiciais de tribunais brasileiros, garantindo sua interoperabilidade e facilitando a comunicação entre os vários atores do Poder Judiciário.
O objetivo é otimizar processos e promover transparência, além de garantir segurança, agilidade e eficiência da prestação jurisdicional. O representante residente do Pnud no Brasil, Claudio Providas, destacou que o Portal Jus.Br é um exemplo de como a tecnologia pode maximizar o acesso às instituições e promover cidadania. ‘Ao simplificar o acesso e o uso dos sistemas para os profissionais da área jurídica, o portal aproxima ainda mais o Judiciário das necessidades da sociedade’, disse.
O Programa Justiça 4.0 se mantém como iniciativa estratégica para o desenvolvimento do país. O portal é a ‘cereja do bolo’ de nossa parceria, pois só existe devido à construção contínua de capacidades de gestão, disponibilização de dados, e integração com tribunais construídas pelo projeto ao longo dos anos’, diz.
Transformação Digital da Justiça no Brasil
A nova plataforma oferece interface intuitiva e padronizada que facilita o acesso às informações de acordo com o perfil do usuário. Ela inclui consulta processual unificada, ferramentas de busca, avisos e comunicações, além da possibilidade de selecionar serviços favoritos e acessar os sistemas de tribunais do país.
De acordo com o juiz auxiliar da Presidência do CNJ e coordenador do Justiça 4.0, Dorotheo Barbosa Neto, a iniciativa representa passo decisivo na transformação digital e na modernização da Justiça no país. ‘O Jus.br não é apenas uma inovação tecnológica, mas uma verdadeira transformação na experiência de todos que utilizam os serviços judiciais’, diz.
A centralização dos serviços, a integração com sistemas existentes e o uso de inteligência artificial são medidas que prometem aumentar a eficiência e a transparência do sistema de justiça. Para magistradas e magistrados, servidoras e servidores, o portal simplifica o envio de documentos e a comunicação entre tribunais, independentemente do sistema eletrônico utilizado.
Entre as funcionalidades exclusivas para esses profissionais, estão a possibilidade de fazer petições, encaminhar ofícios e cartas precatórias e efetivar o declínio de competência. Advogados, advogadas, membros do Ministério Público e Defensoria Pública podem verificar o andamento dos processos em tramitação.
Fonte: © Direto News
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