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Ex-presidente Jair Bolsonaro associado a enriquecimento ilícito por desvio de bens em investigação de associação criminosa.
📲 Acompanhe o A10+ no Instagram, Facebook e Twitter. A Polícia Federal descobriu que o ex-presidente Bolsonaro e seus aliados estiveram envolvidos em um esquema para desviar mais de R$ 6,8 milhões provenientes da comercialização de joias e presentes recebidos de autoridades estrangeiras.
As investigações revelaram que o ex-presidente Bolsonaro, mesmo após deixar o cargo, continuou a participar ativamente das transações ilegais. O presidente, que deveria zelar pelo bem-estar do país, se viu envolvido em um escândalo financeiro de grandes proporções, comprometendo sua reputação e a confiança do povo brasileiro.
Bolsonaro: Associação Criminosa e Enriquecimento Ilícito
A investigação revelou que a associação criminosa atuou para favorecer o enriquecimento ilícito do ex-presidente Jair Bolsonaro, desviando bens para benefício pessoal. A PF destaca que o valor em questão não inclui todos os bens ainda pendentes de perícia, como as esculturas douradas de um barco e uma árvore, além do relógio Patek Philippe, que foram desviados do acervo público brasileiro e ainda não foram recuperados.
Os investigadores apontam que as joias avaliadas em R$ 16,5 milhões e a escultura dourada de um cavalo foram parte do esquema de desvio. Além disso, o dinheiro proveniente das vendas pode ter sido utilizado para cobrir despesas em dólar de Bolsonaro e sua família nos Estados Unidos.
A PF ressalta que a utilização de dinheiro em espécie para despesas cotidianas é uma forma comum de reintegrar fundos ilícitos à economia formal. A perícia realizada nas joias tinha como objetivo avaliar o valor de mercado dos bens desviados pela associação criminosa em benefício do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Jair Bolsonaro: Indiciamento e Provas Robustas
O ministro Alexandre de Moraes levantou o sigilo do caso das joias, enviando o processo para a PGR. Agora, a Procuradoria-Geral da República terá 15 dias para solicitar mais provas, arquivar o caso ou apresentar denúncia. A PF acredita possuir evidências sólidas para incriminar Bolsonaro e ex-assessores.
Os crimes atribuídos ao ex-presidente incluem peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Além de Bolsonaro, foram indiciados por peculato ex-membros de seu governo, como Bento Albuquerque, Mauro Cid, José Roberto Bueno, Julio Cesar Vieira Gomes, Marcelo Vieira e Marcos André Soeiro.
Também estão entre os indiciados por lavagem de dinheiro e associação criminosa figuras próximas a Bolsonaro, como Fábio Wajngarten, Frederick Wassef, Marcelo Costa Câmara, Mauro Cesar Lourena Cid e Osmar Crivelatti. A investigação continua a desvendar os detalhes da associação criminosa e o suposto enriquecimento ilícito do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Fonte: © A10 Mais
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