Policiais investigam empresa Rouper Distribuidora Ltda por irregularidades na produção e comercialização de diferentes marcas.
RIO DE JANEIRO, RJ (AGÊNCIA BRASIL) – A Delegacia de Defesa do Consumidor do Rio de Janeiro desmantelou um esquema ilegal de fabricação e venda de azeite em Petrópolis, na região serrana do estado. As autoridades chegaram à empresa Sabor da Serra Ltda, localizada na rua das Oliveiras, após receber denúncias anônimas, no sábado (18).
No local, foram encontrados toneladas de azeite falsificado, misturado com óleo de soja e outras substâncias prejudiciais à saúde. A investigação apontou que as azeitonas utilizadas na produção eram de baixa qualidade, o que colocava em risco a saúde dos consumidores. A empresa responderá por crimes contra a saúde pública e falsificação de alimentos, conforme previsto na legislação vigente. A população deve ficar atenta e sempre verificar a procedência do azeite que consome.
Operação policial desmantela esquema de falsificação de azeite de oliva
Durante a ação, as equipes flagraram a produção do azeite de forma precária, sem condições adequadas de higiene. O gerente do estabelecimento, que não apresentou alvará de funcionamento, acabou sendo preso pelas autoridades. O caso foi registrado como falsificação e corrupção ou alteração de produto no 2° Distrito Policial de Jacareí.
Investigação revela irregularidades na produção e comercialização do azeite
Após tentativas frustradas de contato com a empresa, por telefone e email, a reportagem não obteve resposta até a publicação deste texto. Mais de 150 unidades de azeite foram apreendidas, juntamente com 74 mil rótulos de diferentes marcas, 24,4 mil tampas, 15 mil caixas de papelão, um notebook, dois celulares e diversos documentos.
Irregularidades na origem do óleo levantam preocupações sobre sua qualidade
A origem do óleo, que segundo a polícia era armazenado fora das normas técnicas, não foi informada. O óleo era fracionado e colocado em embalagens com rótulos de marcas conhecidas do mercado, levantando suspeitas sobre sua procedência e qualidade.
Testemunhas relatam desconhecimento das irregularidades na produção do azeite
Outras três pessoas que estavam no local foram questionadas e afirmaram terem sido contratadas havia dois meses, sem conhecimento das práticas irregulares. O gerente, que passou por audiência de custódia, teve concedida a liberdade provisória, mas precisará cumprir medidas cautelares, como comparecimento em juízo a cada dois meses para comprovar suas atividades.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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