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Weintraub protocolou apoio para ser candidato independente na disputa pela Prefeitura de SP após deliberações do diretório e discussões internas.
O Partido da Mulher Brasileira (PMB) anunciou seu respaldo à candidatura de Boulos (PSOL) à Prefeitura de São Paulo nessa terça-feira, 6, após decisão do diretório local da legenda. Ainda solicitou a expulsão do ex-ministro do governo de Jair Bolsonaro (PL) Abraham Weintraub, que buscava concorrer pelo partido, e de seu irmão Arthur Weintraub.
Guilherme Boulos recebeu o apoio do PMB em sua jornada rumo à Prefeitura de São Paulo. A decisão do diretório municipal foi clara, respaldando a candidatura do representante do PSOL e rejeitando as tentativas de outros políticos de se lançarem pelo partido. A expulsão de Abraham Weintraub e seu irmão Arthur demonstra a postura firme do PMB em apoiar Boulos em sua campanha eleitoral.
Boulos: Candidato Independente Após Deliberação do Diretório
Leia Mais Candidato a vereador em SP é condenado por doação de cestas básicas Após liberar, Justiça decide barrar Marina Helena do 1º debate entre candidatos à Prefeitura de SP Prefeita denuncia vereador após ser xingada de ‘bandida e vagabunda’ em convenção no RJ O presidente municipal da legenda, Rodrigo Fazito, afirmou que houve uma discussão interna após Suêd Haidar, presidente do diretório nacional, selar aliança com o psolista em evento no último mês. Foi um marco para gente e, justamente, houve uma discussão interna no PMB, diz Fazito. Parte da sigla defendia o apoio a Tabata Amaral (PSB). A deliberação, que contou com discussões e pedidos de recontagem dos votos, terminou com 55 votos favoráveis a Guilherme Boulos contra 33 para Tabata. ‘A gente achou melhor investir na campanha da majoritária e abrir mão dos vereadores’, afirmou o presidente municipal. Weintraub vai de pré-candidato a pedido de expulsão Abraham Weintraub chegou a manifestar que tentaria entrar na disputa pela Prefeitura de São Paulo, como candidato independente após o diretório não protocolar sua candidatura, lançada previamente nas redes sociais em março deste ano, sem o apoio do Partido da Mulher Brasileira (PMB). Fazito afirmou que a decisão de protocolar o apoio junto à expulsão serve para não causar nenhum ‘desconforto relacionado aos ataques que Weintraub fez a Guilherme Boulos no passado’. O presidente do PMB ainda criticou as candidaturas do ex-ministro e de seu irmão Arthur Weintraub (PMB) ao cargo de deputado federal em 2022, afirmando ter sido um ‘erro’. Os dois receberam 3.501 e 3.502 votos respectivamente e não foram eleitos. ‘As candidaturas tiraram vagas de duas pessoas do nosso partido […] O PMB não compactua com extremidades. Nós não somos extremos. A gente aqui é um partido da composição, da democracia e da paz’, disse Fazito. O ex-ministro, por sua vez, afirma que entrará na Justiça para poder concorrer às eleições municipais como candidato independente (sem partido). ‘Se o Supremo Tribunal Federal negar, a gente vai recorrer no exterior, porque eu sou cidadão europeu e isso vai ferir um direito pessoal meu, e o responsável por isso vai ter que arcar com as consequências legais no exterior’, afirmou Weintraub. Segundo o 14º artigo da Constituição Federal, não são permitidas candidaturas de políticos sem ligação com partidos. O advogado Alberto Rollo, especialista em Direito Eleitoral, explica que o ex-ministro possui o direito de tentar uma oficialização, porém somente os filiados escolhidos em convenção partidária podem concorrer a cargos eletivos. ‘Muitos outros já tentaram recorrer, mas até o momento não há registros de decisões favoráveis’, diz Rollo. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal veda a possibilidade de haver candidaturas independentes. Em seu canal no Youtube, o ex-ministro divulgou o plano de governo com propostas que incluem a redução do número de secretarias e investimentos em segurança pública. Segundo ele, Carlão Reaça (PMB) seria seu vice na chapa. ‘O PMB é um
Fonte: @ CNN Brasil
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