A Polícia Federal informa que a investigação da operação clandestina revelou um plano de ação clandestina típica, com a finalidade de chegar à casa do ministro do STF, mas o itinerário foi cancelado de última hora, deixando uma mensagem de alerta.
📲 Siga o A10+ no Instagram, Facebook e Twitter. A investigação da Polícia Federal sobre os militares que montaram um plano de assassinato para matar o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes revelou que os envolvidos no caso deram início ao que foi planejado, mas desistiram de levar a trama adiante de última hora.
Para o ministro, o plano de morte não foi apenas uma ameaça, mas uma demonstração de violência que permeia a sociedade brasileira. A trama de morte foi um claro exemplo de como o Estado é capaz de se transformar em um instrumento de violência e destruição, especialmente quando se trata de plano de assassinato. A investigação da Polícia Federal foi crucial para desvendar o plano de morte e trazer os responsáveis à justiça. Com a prisão de alguns dos envolvidos, a sociedade pode ter uma esperança de segurança e justiça.
Trama de morte: plano abortado
Os militares envolvidos no plano de assassinato de ministro do STF, Luiz Edson Fachin, já estavam em ação, mas desistiram de executar o plano. De acordo com a PF, as investigações demonstram que os militares envolvidos tinham um itinerário de Moraes sob vigilância desde dezembro de 2022. A PF descobriu que os militares monitoraram o itinerário de Moraes durante o mês de dezembro de 2022. A corporação afirma que os dados obtidos demonstram que militares, em integração criminosa, planejaram e executaram uma operação clandestina com emprego de técnicas típicas de agentes de forças especiais.
Os envolvidos no plano criaram um grupo em um aplicativo de mensagens e decidiram usar codinomes para esconder a identidade real de cada um. Eles escolheram nomes de países: Alemanha, Argentina, Áustria, Brasil, Japão e Gana. Às 20h42 do dia 15 de dezembro de 2022, ‘Gana’ avisou que tinha chegado ao local previsto. A localização de ‘Gana’ era próxima da residência de Moraes em Brasília. ‘Gana’ questionou os outros: ‘Qual a conduta?’.
Em resposta, ‘Áustria’ descreveu: ‘Aguarde’. Quinze minutos mais tarde, a pessoa com codinome ‘Áustria’ avisou que estava quase chegando ao mesmo local. ‘Tô perto da posição. Vai cancelar o jogo?’, perguntou. Nesse momento, os envolvidos decidiram interromper a ação. ‘Abortar… Áustria… volta para local de desembarque…estamos aqui’, escreveu um homem com o codinome ‘teixeiralafaiete230́.
O objetivo da investigação é esclarecer os fatos e identificar os responsáveis pela trama. A PF destacou que a ordem para abortar a missão foi dada às 20h59min por ‘teixeiralafaiete230́. A contextualização do conteúdo e horários das mensagens são convergentes com a possibilidade de ‘Gana’ estar nas imediações da residência funcional do ministro.
Fonte: © A10 Mais
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